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Ex-Vereadores e o Plano de Saúde “Master Plus Vip”: agora com direito a privilégios até o fim da vida

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Ex-Vereadores e o Plano de Saúde “Master Plus Vip”: agora com direito a privilégios até o fim da vida

Manaus – Em um movimento que faria qualquer cidadão comum engasgar com o café, nossos ilustres ex-vereadores, liderados pelo nobre Caio André (União Brasil), resolveram que perder o cargo não significa perder os benefícios. “Afinal, o que é a democracia senão um jeitinho de garantir privilégios para sempre?”, disse ninguém nunca.

Parece que o Projeto de Lei nº 456 de 2024, que surgiu como quem não quer nada, quer mesmo é muito! Este projeto propõe que, mesmo depois de fora da Câmara, esses ex-parlamentares possam continuar desfrutando de um plano de saúde bancado… por eles mesmos? Sim, pois é, desde que, claro, os custos sejam pagos diretamente do bolso deles. Mas se você acha que essa condição torna o plano menos “VIP”, pense de novo. Parece que as reeleições frustradas deixaram alguns com saudades das mordomias e, convenhamos, quem não adoraria um plano “vitalício” após deixar o emprego?

A Falta de Noção: Desconexão da Realidade ou Tradição?

Enquanto o manauara médio sofre nas filas intermináveis dos hospitais públicos, nossos ex-vereadores apenas fazem um “gesto simbólico de autossuficiência”. “Estão desamparados”, dizem eles, como se a falta de plano de saúde fosse uma exclusividade de políticos aposentados. Afinal, se o povo pode esperar, por que eles não poderiam, não é mesmo?

Mas espere, porque tem mais! A justificativa para esse pequeno luxo? Vulnerabilidade. Sim, você ouviu certo. Aparentemente, a perda de um cargo político causa uma vulnerabilidade tal que apenas um plano de saúde vitalício pode amenizar.

O Carrossel de Cargos e o Pré-Aposentadoria de Ouro

Não satisfeitos com as honras, ex-vereadores como Glória Carrate (PSB) e Lissandro Breval (PP) estão prontos para girar a roleta de cargos públicos de novo, quem sabe um empreguinho comissionado para garantir a continuidade das “prerrogativas”. E quem paga a conta? Quem, quem, quem? Adivinhou: nós!

A indignação se espalha, e até especialistas em ética pública resolveram dar as caras. “Esse é o novo manual do jeitinho brasileiro versão Câmara Municipal”, comentou um especialista que pediu anonimato, mas com certeza estava rindo de desespero. Afinal, enquanto a população encara filas e mais filas, nossos queridos ex-parlamentares enfrentam o maior dos medos: perder privilégios!

A Crise dos Privilégios: Do Direito ao Plano “Não Perturbe”

Moralidade pública? Bom senso? Isso é para os fracos! Porque aqui, se tem algo que é direito de quem já foi eleito, é o direito de não precisar enfrentar as mesmas dificuldades que qualquer outro cidadão. Que moralidade, que nada! Na Câmara Municipal, vale mesmo é garantir que nunca falte um benefíciozinho, uma cortesia, um agrado.

“Precisamos combater a austeridade, a responsabilidade e, principalmente, o excesso de transparência”, declararia ironicamente qualquer um dos proponentes, se fossem honestos com a situação.

Conclusão: Quem Ri Por Último?

Aí está o exemplo perfeito do privilégio à brasileira. Enquanto a maioria apenas sonha com um sistema de saúde decente, os nossos ex-vereadores seguem mostrando que, quando o cargo se vai, o privilégio fica. E que venha o próximo projeto de lei… porque de mordomia em mordomia, o céu é o limite.

Confira o documento na íntegra:





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