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‘Estupro, assédio e impunidade’: nota técnica da Mátria revela o que acontece quando “trans” invadem banheiros de mulheres; veja

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'Estupro, assédio e impunidade': nota técnica da Mátria revela o que acontece quando "trans" invadem banheiros de mulheres; veja

Brasil – Um alerta contundente foi lançado pela Associação MATRIA – Mulheres, Mães e Trabalhadoras do Brasil – sobre o uso de banheiros e vestiários femininos por indivíduos do sexo masculino que se identificam como mulheres. Segundo a Nota Técnica divulgada pela entidade, a política de acesso a esses espaços baseada na “autoidentificação de gênero” representa uma ameaça direta à segurança, dignidade e privacidade de mulheres e meninas em todo o país.

O documento, baseado em dados nacionais e internacionais, revela que o afrouxamento da separação por sexo biológico nesses espaços tem gerado episódios alarmantes de violência, assédio, constrangimento e intimidação. Casos de estupros, agressões, importunação sexual e até registros de voyeurismo em banheiros femininos reforçam o alerta.

Banheiro feminino não é símbolo de inclusão, mas de proteção

A MATRIA destaca que os banheiros públicos femininos são uma conquista recente na luta pelos direitos das mulheres. Até o fim do século XIX, mulheres sequer tinham espaços sanitários disponíveis em locais públicos, o que limitava sua circulação e participação na vida social e política.

Segundo a ONU, banheiros separados por sexo são direito humano básico para garantir privacidade durante a menstruação, gravidez e outras necessidades biológicas específicas. No entanto, essa conquista está sendo ameaçada por políticas que ignoram a realidade corporal das mulheres em nome de uma “identidade de gênero” subjetiva e autodeclaratória.

Dados preocupantes: violência sexual e perfil criminal não mudam com identidade

A nota apresenta dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, segundo os quais 45,9% dos homens que se identificam como mulheres trans presos no sistema penitenciário americano estão detidos por crimes sexuais — número muito superior aos 16,4% da média geral masculina. No Reino Unido, metade dos detentos trans tem histórico de violência sexual, segundo dados oficiais do Ministério da Justiça inglês.

Esses números indicam que a autodeclaração de identidade de gênero não muda o comportamento criminal. Ou seja, homens que se dizem mulheres continuam apresentando os mesmos índices de agressividade e propensão à violência sexual contra mulheres e meninas.

Casos de estupro, assédio e violência em banheiros femininos já ocorrem no Brasil

Diversos casos citados pela Nota Técnica da MATRIA ilustram como a realidade brasileira já sofre os impactos dessa política. Em Ribeirão Pires (SP), uma adolescente de 17 anos foi estuprada dentro de um banheiro público por um homem que se dizia mulher trans durante um festival promovido pela prefeitura.

Em outras situações, alunas foram agredidas após questionarem a presença de colegas do sexo masculino em banheiros femininos de escolas e universidades. Em Madureira (RJ), uma “mulher trans” foi presa em flagrante por apalpar uma passageira dentro do trem. No DF, um homem que se identificava como “não-binário” chegou a acusar seguranças de “transfobia” ao ser impedido de usar o banheiro feminino de um bar — e exigiu reparações com base na “sua roupa e sua identidade”.

Em comum, todos os casos expõem uma inversão perigosa: mulheres são silenciadas, punidas e constrangidas, enquanto agressores se escondem atrás de uma identidade subjetiva para violar seus espaços.

Meninas deixam de estudar por medo de banheiros “neutros”

A MATRIA também cita casos ocorridos no Reino Unido, onde escolas instalaram banheiros unissex ou liberaram o acesso com base na identidade de gênero. Como resultado, meninas passaram a evitar os banheiros, segurando urina por horas, faltando às aulas ou contraindo infecções urinárias por medo de exposição, assédio ou vergonha de menstruar na presença de meninos.

Segundo o documento, essa política representa um retrocesso brutal à participação de meninas na educação — um direito que deveria ser protegido, não fragilizado.

O silêncio imposto às mulheres

Além dos casos de violência, o relatório denuncia que mulheres, funcionárias e mães que se opõem à presença de homens em banheiros femininos são punidas e perseguidas. Trabalhadoras da limpeza, professoras e até vigilantes foram afastadas ou processadas por não aceitarem a imposição de admitir homens em locais exclusivos para mulheres.

Como alerta a MATRIA, essa lógica perversa faz com que mulheres sejam forçadas ao silêncio, à submissão e à aceitação da violação de seus próprios direitos em nome de uma ideologia que desconsidera o corpo feminino e suas vulnerabilidades reais.

Conclusão: não se trata de preconceito, mas de proteção

A Nota Técnica da MATRIA não questiona o direito das pessoas trans à dignidade, mas afirma que nenhum direito pode ser construído sobre a negação dos direitos das mulheres. Homens, independentemente de como se identifiquem, não devem ter acesso a espaços íntimos, sensíveis e inseguros para o corpo feminino.

A defesa de banheiros separados por sexo biológico não é um ato de ódio, mas de cuidado, prevenção e garantia mínima de segurança para mulheres e meninas. A MATRIA alerta: não podemos fingir que não estamos vendo. As vítimas estão falando, e os dados estão aí. Ignorá-los é ser cúmplice.





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