Escândalo em Manacapuru: Prefeito Beto D’Angelo sob suspeita com aditivos contratuais milionários
Brasil – Em mais um capítulo de uma administração marcada por aditivos contratuais questionáveis, o prefeito de Manacapuru, Beto D’Angelo, assinou o quarto termo aditivo para um contrato de transporte escolar fluvial e terrestre, elevando o valor para exorbitantes R$ 9,3 milhões. A medida, que prorroga o contrato por sete meses e nove dias, levanta sérias dúvidas sobre a gestão dos recursos públicos e a transparência da prefeitura.
O Escândalo dos Aditivos
A prática de aditivar contratos se tornou uma marca registrada da administração de Beto D’Angelo. Apenas neste ano, já houve extensões para contratos de reforma de hospital, recuperação de avenida e fornecimento de combustíveis. Agora, o foco é o transporte escolar dos alunos da zona rural de Manacapuru, com valores que ultrapassam qualquer noção de razoabilidade.
• *Lote 1:* R$ 5.525.809,16
• *Lote 2:* R$ 3.839.068,23
Falta de Transparência
O termo aditivo foi assinado em 14 de maio de 2024, com a Cooperativa de Transporte Coletivo Fluvial e Terrestre do Estado do Amazonas (COOTRAFET). A ausência de explicações claras para esses aumentos sucessivos e milionários no contrato levanta suspeitas de má gestão e possível desvio de recursos.
Orçamento em Jogo
Os recursos são destinados ao transporte escolar fundamental e infantil, com verbas oriundas do FUNDEB e outras fontes federais e estaduais. A população de Manacapuru tem o direito de saber como esses valores astronômicos estão sendo aplicados e quais benefícios reais trazem aos estudantes.
A Questão da Legalidade
Embora amparado pela Lei Federal nº 8.666/93, que regula licitações e contratos, a frequência e os montantes desses aditivos indicam uma gestão pouco eficiente e possivelmente corrupta. A fiscalização desses contratos deveria ser mais rigorosa para evitar desvios e garantir que cada centavo seja aplicado corretamente.
Repercussões e Indignação
A comunidade de Manacapuru está indignada com o descaso e a falta de clareza na administração de Beto D’Angelo. Pais e professores se perguntam se os serviços prestados justificam esses valores absurdos. A falta de uma prestação de contas detalhada só aumenta a desconfiança e o clamor por justiça.
É urgente que órgãos de controle, como o Tribunal de Contas e o Ministério Público, investiguem esses aditivos contratuais para garantir que não haja desvio de dinheiro público. A população de Manacapuru merece transparência e honestidade na gestão dos seus recursos.
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