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Deputado Ricardo Salles cogita candidatura ao Senado em 2026 e acusa STF de censura

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Brasil – Durante entrevista ao programa Arena Oeste, transmitido nesta quinta-feira (12) pelo canal da Revista Oeste, o deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP) afirmou que poderá disputar uma vaga no Senado em 2026, caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), opte pela reeleição. A declaração reforça sua intenção de seguir com protagonismo na política nacional, alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Se Bolsonaro for candidato, Tarcísio vai à reeleição, e eu concorro ao Senado”, disse Salles, que também criticou duramente o Supremo Tribunal Federal (STF), ao qual acusou de protagonizar um ativismo político para censurar opiniões nas redes sociais. “É claramente uma ação para controlar as redes, para censurar a opinião pública”, afirmou ao comentar as recentes mudanças no Marco Civil da Internet.

Críticas à Justiça e defesa da direita

Salles também abordou temas polêmicos, como a condenação da deputada Carla Zambelli (PL-SP) pelo STF, que classificou como um julgamento previsível. Ele declarou que votaria contra a cassação da parlamentar na Câmara e pediu uma “lei de anistia” para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, afirmando que houve penas desproporcionais: “14 anos por passar batom numa estátua? Isso não é razoável”.

Segundo o deputado, a direita precisa evoluir politicamente e abandonar atitudes impulsivas: “Tem que aprender a gerir a máquina e fazer política”, disse, destacando a importância de construir uma agenda eficiente e estratégica.

Meio ambiente, segurança e críticas ao Centrão

Ex-ministro do Meio Ambiente, Salles refutou comparações com a atual gestão Lula sobre o desmatamento na Amazônia e defendeu ações mais duras contra o crime na região. “O maior inimigo do meio ambiente é a pobreza. Há uma conexão direta entre garimpo ilegal, tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro”, afirmou. Para ele, as Forças Armadas deveriam atuar diretamente nas fronteiras.

Salles também justificou sua saída do PL e ingresso no Novo, acusando setores ligados a Valdemar Costa Neto de boicotar sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo em 2024. “Comigo não tem esquema. Quando viram que eu era forte, negaram legenda”, disse.

Em tom firme, o deputado encerrou a entrevista com críticas ao fisiologismo: “Se for para jogar o jogo como o Centrão joga, eu prefiro estar fora. Não preciso viver disso.”

Com informações da Revista Oeste,

 





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