David Almeida denuncia “QG do Crime em Manaus”: PM’s estão sendo usados para “arrochar” eleitores sob o comando de Wilson Lima; veja vídeo
Manaus – Neste domingo (27), o prefeito e candidato à reeleição David Almeida (Avante) fez uma grave denúncia pública, alegando que a Polícia Militar do Amazonas estaria sendo usada para intimidar eleitores ligados à sua campanha. Segundo Almeida, a operação, que ele chamou de “QG do Crime 2”, estaria sendo coordenada sob as ordens do governador Wilson Lima, aliado do candidato Capitão Alberto Neto (PL).
Em um pronunciamento transmitido ao vivo transmitido pela rádio Bandnews, Almeida relatou ter recebido informações de fontes confiáveis de que policiais militares teriam sido instruídos a abordar eleitores associados ao número 70, que representa sua campanha. “Recebemos uma informação aqui de fonte fidedigna que a Polícia Militar recebeu comando para abordar todo mundo que esteja ligado aos 70”, disse Almeida. Ele alegou que o esquema, que ele classificou como uma extensão do suposto “comitê do crime” de Parintins, foi agora estabelecido na capital para influenciar o resultado das eleições.
Almeida também destacou que alguns policiais que realizavam essas abordagens teriam entrado em contato com ele, relatando a orientação recebida para agir de forma a coibir a atuação de apoiadores de sua campanha. “Eu quero aqui, dessa forma, conclamar os eleitores que possam se indignar com isso. É o próprio governador Wilson Lima, mais uma vez tentando modificar, subverter a ordem democrática na cidade de Manaus”, afirmou o candidato.
Apoiadores de Almeida também divulgaram vídeos nas redes sociais em que policiais militares exibem adesivos de campanha com o número 22, do candidato Capitão Alberto Neto, em seus celulares. Em uma das gravações, policiais que apoiam David Almeida relataram terem sofrido intimidação por parte de colegas.
Veja vídeo:
Almeida informou ainda que levará a situação à Polícia Federal para que uma investigação seja conduzida, visando apurar a veracidade das denúncias e a extensão do envolvimento da Polícia Militar. “Vou me dirigir à Polícia Federal para que ela possa fazer a apuração”, concluiu.