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Conservadores no Brasil defendem tenista Djokovic; ao lado de Omar Aziz, esquerda elogia governo australiano

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Conservadores no Brasil defendem tenista Djokovic; ao lado de Omar Aziz, esquerda elogia governo australiano

Brasil – A trama envolvendo o tenista sérvio Novak Djokovic e o governo australiano chegou ao ambiente político brasileiro nesta quinta-feira (6/1). Djokovic teve seu visto negado no desembarque em Melbourne por não estar vacinado, mesmo apresentando  atestado de isenção da vacinação para poder competir. Ele chegou à cidade para participar do torneio Australian Open.

Veja também: Daniel Andrews, petista da Austrália, cria clima totalitário em aos habitantes de Melbourne 

A atitude de Djokovic dividiu opiniões entre congressistas.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chamou a decisão da Austrália de “autoritária”. O filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), também questionou seus seguidores se a admiração deles pelo tenista número 1 do mundo aumentou por ele não se vacinar.

“Cientistas censurados, cidadão bloqueados, senhoras algemas e agora esportista detido. Este autoritarismo disfarçado de sanitário só vai acabar quando a população assim determinar”, declarou o 03 no Twitter. Eduardo está vacinado contra a covid-19.

A colega de bancada Carla Zambelli (PSL-SP) também se manifestou favoravelmente ao sérvio nas redes sociais. “Força, Djokovic”, disse a deputada governista. Em imagem compartilhada no Twitter, Zambelli afirmou que passamos por “tempos sombrios” e que o tenista está “preso” na Austrália.

Assim como os deputados bolsonaristas, Djokovic já se manifestou contra a obrigatoriedade de vacinação. O atleta defende o direito de escolha em relação à imunização. Veja as reações dos congressistas:

Enquanto Eduardo e Zambelli ficaram do lado de Djokovic, membros da oposição ao Planalto apoiaram a decisão do governo australiano.

O senador Omar Aziz (PSD-AM), que foi presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, disse que a Austrália “corretamente, proibiu a entrada de não vacinados”. É o caso de Novak Djokovic. O melhor do mundo é o principal favorito para a conquista do Australian Open. Ele é o recordista de taças, com 9.

“Um dos maiores esportistas da atualidade, o tênis sérvio Novak Djokovic tinha tudo para ser uma das estrelas do Aberto da Austrália. Mas não se vacinou contra a COVID-19. E o governo da Austrália, corretamente, proibiu a entrada de não vacinados”, declarou Aziz.

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) foi na mesma linha e elogiou a postura do Executivo local. “Austrália mostra ao mundo o que deve ser feito. Novak Djokovic é levado para hotel de detenção na Austrália enquanto aguarda deportação”, disse o psolista.

Entenda o caso

Djokovic teve seu visto negado para entrar na Austrália nessa quarta-feira (5/1) por não estar vacinado contra a covid-19. O sérvio foi ao país para disputar o torneio Australia Open e chegou a apresentar um atestado de isenção da vacinação para poder competir.

Nas redes sociais, o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, informou a ação do governo e atribuiu a baixa mortalidade no país ao rigoroso controle das fronteiras. Segundo ele, “regras são regras” “ninguém está acima da regras”.

“O visto de Djokovic foi cancelado. Regras são regras, especialmente quando se trata de nossas fronteiras. Ninguém está acima dessas regras. Nossas fortes políticas de fronteira têm sido fundamentais para que a Austrália tenha uma das taxas de mortalidade mais baixas do mundo devido à covid. Continuamos vigilantes”, publicou o premiê.

O tenista, que já havia desembarcado no país, apresentou um pedido de liminar para impedir a sua deportação imediata e ficará até segunda-feira (10/1) em Melbourne aguardando a audiência que vai tratar o caso.

Djokovic foi enviado para a detenção de imigração localizado no Park Hotel em Carlton. Por lá o tenista foi visto interagindo com os fãs que protestavam fora do hotel.

 

 

Com auxílio de informações via Poder360


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