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Cidadania e PSDB defendem recomposição do orçamento para Bolsa Família apenas em 2023

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Brasil – Após conversa com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o líder do Cidadania na Câmara, deputado Alex Manente (SP), e o líder do PSDB na Câmara, deputado Adolfo Viana (BA), defenderam a recomposição do orçamento para o Bolsa Família apenas para 2023. Lula se encontrou com autoridades, líderes partidários e grupos de transição para continuar com as negociações da PEC do estouro nesta quarta-feira (30).

“Nossa posição é de que no ano que vem precisa estar garantido o pagamento do benefício, mas que isso não se alongue e que o teto de gastos seja revisto”, explicou o líder do Cidadania.

Já Viana disse que foi ouvir a proposta de Lula e que vai levar para a bancada. “O que não podemos é deixar a população sem o auxílio”, afirmou.

A declaração dos líderes esbarra no que está previsto no texto da PEC do estouro. A proposta foi protocolada no Senado na última segunda-feira (28), após 13 dias de articulação entre a equipe de transição e os parlamentares, mas ainda segue sem consenso. O conteúdo pode ser alterado até a data de votação em plenário, prevista para ocorrer até 10 de dezembro.

O texto apresentado tira do teto de gastos um valor total de R$ 198 bilhões. São os recursos necessários para dar continuidade ao pagamento dos R$ 600 do Bolsa Família, mais R$ 150 por criança de até 6 anos — ao todo, R$ 175 bilhões. Além disso, recompõe o Orçamento de 2023, que está deficitário em áreas como saúde, educação e investimentos.

Tirar todo o valor do teto de gastos, os R$ 175 bilhões, é um dos entraves. Grupos de resistência à PEC defendem que esse valor seja de no máximo R$ 70 bilhões, montante capaz de recompor o orçamento já previsto e dar continuidade ao programa Bolsa Família.


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