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“Chapa pura do PL para crescimento do Brasil”: presidente Bolsonaro faz escolha certa ao anunciar general Braga Netto como vice

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"Chapa pura do PL para crescimento do Brasil": presidente Bolsonaro faz escolha certa ao anunciar general Braga Netto como vice

Brasil – Fim do mistério que assolava aliados e a oposição, o presidente Bolsonaro confirmou nesse domingo (26) a indicação do General da reserva de Exército Walter Braga Neto como seu vice na chapa que concorrerá à Presidência da República em outubro desse ano.

Forma-se assim uma chapa pura, na medida que Braga neto também é filiado ao partido liberal (PL). Braga Neto foi ministro da Casa Civil e da Defesa no governo Bolsonaro, ele já havia se desincompatibilizado no final de março exatamente para uma eventual candidatura o que acaba de ser confirmado. Também nos últimos dias vinha ganhando força o nome da ex-ministra Agricultura Tereza Cristina (PP), nome que agradava até a diplomacia americana. Bolsonaro, entretanto, decidiu se por uma opção mais ortodoxa.

Num cenário onde a grande imprensa mandou a imparcialidade as favas e vestiu a camisa petista e a cúpula do Judiciário age como um diretório acadêmico de universidade pública, Bolsonaro tem como âncora, a instituição mais estável da jovem democracia brasileira, as Forças Armadas. Em suas redes sociais, o presidente publicou uma foto enigmática que, certamente, vem aterrorizando a esquerda.

Nascido em Belo Horizonte, Braga Netto, 65 anos, entrou no Exército em 1974. Recebeu os títulos de Mestre em Operações Militares da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, em 1988, e de Doutor em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares do Curso de Altos Estudos da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, em 1994. Durante sua carreira, foi chefe do Grupo de Observadores Militares das Nações Unidas no Timor Leste, e adido do Exército na Polônia, no Canadá e nos Estados Unidos. Também foi coordenador de defesa de área dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio-2016. Ao longo de sua passagem pelo governo, é lembrado por sua defesa à transparência eleitoral pela pauta do voto impresso auditável e dos valores familiares durante o regime militar, marcado pela Marcha da família com Deus pela Liberdade.

Incomoda a esquerda

Em julho de 2021, Braga Netto se mostrou fiel defensor da transparência das eleições, então ministro da Defesa, já tendo defendido a pauta do voto impresso auditável. O recado foi repassado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que era pressionado por ministros do STF e oposição a barrar a pauta no Congresso.

O presidente Bolsonaro inclusive usou como base publicamente a firmeza de Braga Netto para salientar a defesa da pauta? “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, afirmou o presidente a apoiadores, na entrada do Palácio da Alvorada.

No dia 29 de setembro de 2021, o procurador-geral da República, Augusto Aras, foi forçado a abrir apuração preliminar contra Braga Netto após pressão da própria corte pela narrativa de “ameaças às eleições”. A proposta pela adoção do voto impresso auditável acabou barrada pelo ativismo judiciário pressionando o Congresso.


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