Câmara Municipal de Manaus se transforma em covil de ratos e sujeira durante gestão do vereador Caio André
Manaus – A Câmara Municipal de Manaus (CMM) está passando por uma crise interna que vai muito além das questões políticas. A casa legislativa está tomada por sérios problemas de sujeira e infestação de insetos, com servidores relatando a presença de ratos em diversas áreas do prédio. A situação é alarmante, e o principal motivo para a deterioração do ambiente de trabalho é a falta de manutenção preventiva, como a dedetização, que não ocorre há dois anos.
A negligência começou em 2022, quando o vereador Caio André assumiu a presidência da Câmara. Desde então, segundo servidores da casa, a limpeza e a higiene foram completamente deixadas de lado, agravando as condições de trabalho e comprometendo a saúde dos que frequentam o local. O fato de não haver uma dedetização desde que Caio André tomou posse é mais um reflexo do abandono a que a CMM foi submetida durante sua gestão.
A crise na Câmara Municipal de Manaus também é um reflexo da gestão de Caio André, marcada por episódios de licitações controversas e contratos que levantaram suspeitas durante o mandato do atual presidente. O período à frente da CMM ficou marcado por uma série de escândalos e falta de transparência, culminando em um mandato marcado pela irrelevância para o cotidiano dos manauaras.
Não é à toa que a população rejeitou sua candidatura à reeleição. Caio André não conseguiu superar a desconfiança do eleitorado, que decidiu não renovar seu mandato nas urnas. O fato de não ter sido reeleito reflete a insatisfação da sociedade com sua gestão e com a falta de compromisso com as demandas da cidade e do povo amazonense.
Sua saída da presidência da CMM a partir de 2025 é vista como uma forma de ele ter sido “enxotado” da política, dado o desgaste acumulado ao longo de sua passagem pela casa legislativa.