Atentado: político Pedro Briones é morto a tiros no Equador
Mundo – O líder político no Equador, Pedro Briones, foi assassinado nesta segunda-feira (14). De acordo com as informações da imprensa local.
A informação foi divulgada inicialmente nas redes sociais de uma candidata à deputada, Paola Cabezas. O ex-presidente do país, Rafael Correa, se pronunciou no Twitter: “Outro de nossos camaradas foi assassinado em Esmeraldas. Já basta!!!!”.
A polícia ainda não se pronunciou sobre o caso.
Atentados
O crime ocorre cinco dias depois da morte de Fernando Villavicencio, o candidato à presidência do Equador foi assassinado na quarta-feira (09). Ele levou três tiros na cabeça depois de sair de um encontro político na cidade de Quito. O atentado ocorreu por volta das 18h20 (horário local). Villavicencio estava em 5º lugar em uma pesquisa publicada recentemente. Veja o vídeo do momento do atentado:
Uma candidata à Assembleia Nacional do Equador pela aliança 2-17 y 20 foi baleada de raspão após um atentado na quinta-feira (10), menos de 24 horas após o assassinato do candidato à presidência, Villavicencio. O ataque à candidata, Estefany Puente, foi registrado na cidade de Quevedo, província de Los Ríos.
A candidata estava acompanhada do pai e de um colaborador da campanha quando dois homens em uma moto emparelharam no carro dela. Um dos suspeitos atirou contra o veículo e a bala atravessou o para-brisas, de acordo com o relatório da polícia local.
Pedro Briones, o dirigente assassinado nesta segunda-feira, e Villavicencio, o candidato morto na semana passada, eram de campos ideológicos adversários.
Papa
O papa Francisco já havia condenado o assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, no sábado (12). Em um telegrama enviado ao arcebispo de Quito, Alfredo José Espinoza Mateus, o líder da igreja católica classifica o atentado político como uma “violência injustificável”.
Tensões
O Equador vive um período de crise, faltando poucos dias para as eleições gerais. O país irá eleger um presidente, vice-presidente e os 137 parlamentares em 20 de agosto.