Arrogância e despreparo: após viver há 20 anos no AM, Maria do Carmo diz que agora vai estudar para ser Governadora; vídeo
Amazonas – A empresária Maria do Carmo Seffair, reitora da faculdade Fametro, anunciou na terça-feira (22) sua pré-candidatura ao Governo do Amazonas em 2026 pelo Partido Liberal (PL), após abandonar o partido Novo. Em um discurso marcado por confissões de despreparo, ela prometeu estudar o estado para se qualificar ao cargo, declaração que gerou críticas por subestimar a complexidade da gestão pública. Com um passado repleto de polêmicas, dívidas milionárias e denúncias graves, a pré-candidatura de Maria do Carmo levanta dúvidas sobre sua capacidade de liderar o Amazonas.
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Durante o evento de confirmação a sua pré-candidatura pelo PL, na sede do partido em Manaus, Maria do Carmo admitiu sua inexperiência política, afirmando que fará um “intensivão” para aprender sobre o estado. A fala, longe de transmitir confiança, foi vista como uma falta de respeito aos amazonenses, que enfrentam desafios como desemprego, infraestrutura precária e desigualdades regionais. “Tratar a governança como um curso rápido é uma afronta a um estado que precisa de liderança preparada”, criticou um analista político local.
O histórico de Maria do Carmo é marcado por controvérsias. Em 2024, como vice na chapa de Alberto Neto (PL) para a Prefeitura de Manaus, ela confirmou uma dívida de R$ 12 milhões em IPTU de suas empresas, mas minimizou o problema, dizendo que “é normal dever IPTU”.
A declaração revelou uma postura leniente com a responsabilidade fiscal, incompatível com a gestão de um estado. Além disso, denúncias de um suposto esquema de “caixa dois” na antiga campanha, com pagamentos de até R$ 1 milhão a apoiadores, sugerem que sua pré-candidatura pode estar baseada em práticas questionáveis, e não em propostas concretas.
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