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Amom entra em embate com o avô, desembargador Domingos Chalub, após decisão que favorece Sinetram

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Política –  Em meio as recentes polêmicas em torno do sistema de bilhetagem eletrônica nos ônibus de transporte coletivo de Manaus, o vereador Amom Mandel (Cidadania), se pronunciou contra a decisão do desembargador Domingos Chalub Pereira, que também é seu avô. A decisão proferida na segunda-feira (27), acatou o pedido da Procuradoria-Geral do Município (PGM), suspendendo o bloqueio de R$ 3 milhões nos cofres do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram), determinado pela juíza Maria Eunice Torres do Nascimento, no último dia 22.

A magistrada havia proibido a troca dos equipamentos de bilhetagem eletrônica, que estava sendo realizada pela empresa Prodata. Com o descumprimento da decisão, além de determinar o bloqueio milionário nas contas do Sinetram e uma multa de R$ 1,5 milhão por dia de descumprimento, com limite de cinco dias. 

Para Amom, a decisão não condiz com o que de fato precisa ser feito nesse momento para solucionar o problema e reflete a falta de independência entre os poderes, já que a Prefeitura de Manaus decidiu entrar no imbróglio judicial em favor do Sinetram.

“Com cerca de 500 mil usuários e atendendo uma média de 2 mil pessoas por dia, vão levar cerca de 250 dias para resolver o problema do bilhete de todo mundo. Vai acabar o ano e ainda vai ter gente que não vai ter esse problema solucionado. Eu não concordo com o que está acontecendo e não concordo mais ainda com a decisão do meu próprio avô que foi induzido ao erro”, ressaltou.

Veja a decisão:

Decisão-Corrigida-4004685-28.2022-1-1


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