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Aldenor diz que só não agride Rodrigo Guedes porque vereador está usando gravata de onça: ‘Não maltrato animais’; veja vídeo

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Aldenor diz que só não agride Rodrigo Guedes porque vereador está usando gravata de onça: 'Não maltrato animais'; veja vídeo

Manaus – O clima na Câmara Municipal de Manaus (CMM) atingiu um novo pico de tensão nesta quarta-feira (9), quando o vereador Aldenor Lima (União Brasil) fez uma declaração inusitada durante a sessão plenária. Em meio a um bate-boca com Rodrigo Guedes (PP), Aldenor afirmou que só não partiu para a agressão física contra o colega porque Guedes usava uma gravata estampada de onça. “Eu não maltrato animais”, disparou, arrancando risos e murmúrios no plenário. O momento foi registrado em vídeo e rapidamente viralizou nas redes sociais.

A fala de Aldenor veio na esteira de uma guerra de acusações que explodiu na terça-feira (8), envolvendo ele, Guedes e a deputada estadual Joana Darc (União Brasil), sua esposa. O conflito começou nos corredores da CMM, quando Aldenor se recusou a assinar a CPI dos Empréstimos, proposta por Guedes para investigar a gestão municipal. O vereador justificou sua decisão com “motivos pessoais”, acusando Guedes de financiar fake news contra seu filho Joaquim, que tem síndrome de Down, em um caso investigado pela Justiça Eleitoral e detalhado em um dossiê apresentado pelo deputado federal Amom Mandel (Cidadania).

A troca de farpas escalou para a sede da Polícia Federal (PF) no bairro Dom Pedro, onde ambos os vereadores convocaram coletivas de imprensa às 16h de terça-feira. Guedes negou as acusações, chamando-as de “calúnia” e protocolando um pedido na PF para investigar Aldenor. Ele também anunciou ações cíveis, criminais e um processo por quebra de decoro na CMM, buscando a cassação do adversário. “Nunca atacaria uma criança, muito menos uma com deficiência. Ele vai ter que provar isso na Justiça”, declarou Guedes, mencionando que o empresário Luiz Brasil, apontado como autor das fake news, trabalhou para ele até 2022, mas também para outros políticos.

Leia também: Joana Darc e Aldenor Lima levam à PF documentos que mostram “gabinete do ódio” que envolveria Rodrigo Guedes; veja vídeo

Já Aldenor e Joana contra-atacaram com o “dossiê do gabinete do ódio”, alegando que Guedes usou mais de R$ 82 mil da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) para financiar ataques contra Joaquim durante as eleições de 2022. “Assessores pagos por ele e empresas ligadas ao seu gabinete estão por trás disso”, afirmou Joana, prometendo uma investigação da Ceap e a cassação de Guedes. Aldenor reforçou: “É crime contra uma criança, contra uma pessoa com deficiência, usando dinheiro público”. Ele ainda anunciou que assinará a CPI, mas desafiou Guedes a apoiar uma investigação contra seu próprio gabinete.

Na sessão desta quarta, a tensão acumulada transbordou. Enquanto Guedes discursava, Aldenor interrompeu, visivelmente irritado, e soltou o comentário sobre a gravata de onça, uma referência sarcástica à sua conhecida defesa da causa animal — ele é médico veterinário e fundador de mutirões de castração em Manaus. “Pensei em te dar um soco, mas vi a gravata de onça e lembrei que não maltrato animais”, disse, em tom que misturava provocação e ironia. Guedes retrucou, chamando a fala de “infantil” e reiterando que Aldenor “não tem provas” para sustentar suas acusações.


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