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‘Adeus à vida política?’: Prefeito de Manacapuru pode ser cassado pelo TRE-AM

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Amazonas – O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) está prestes a julgar o prefeito de Manacapuru, Beto D’angelo (Republicanos), e sua vice, Valcileia Flores Maciel (MDB), por promoverem aglomeração durante a campanha eleitoral de 2020, em plena crise da pandemia de covid-19. O evento, amplamente divulgado nas redes sociais, desrespeitou as medidas de segurança sanitária em vigor na época.

Os políticos foram multados em R$ 100 mil após descumprirem um acordo entre as agremiações partidárias, que proibia a realização de campanhas nas ruas durante a pandemia. Beto D’angelo, no entanto, recorreu ao TRE-AM, porém, seu recurso foi rejeitado pelos membros do tribunal.

O documento divulgado pelo TRE-AM afirma que Beto D’angelo “violou de maneira drástica o princípio da isonomia e maculou a paridade de armas, de modo a malferir a garantia de igualdade de oportunidades entre candidatos, como regra democrática imperativa do pleito, pois a despeito de todas as normas vigentes e da decisão que proibiu atos de propaganda que geram aglomerações”.

O julgamento levanta a possibilidade de cassação da chapa, o que acarretaria na inelegibilidade de Beto D’angelo e Valcileia Flores Maciel. Em caso de decisão desfavorável, os políticos podem ficar impedidos de concorrer a cargos eletivos em futuras eleições.

A situação coloca em xeque a conduta ética e responsável dos representantes políticos, especialmente diante de uma crise de saúde pública sem precedentes. O povo de Manacapuru aguarda ansiosamente por justiça e transparência neste processo, que tem potencial para redefinir o cenário político local.





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