‘A Velha da Lancha’: Primeira-dama de Itamarati é acusada de desviar dinheiro e fazer campanha em Eirunepé
Amazonas – A movimentação política na região de Eirunepé ganhou contornos de escândalo com a recente ação da pré-candidata à prefeitura, Áurea Marques, que também ocupa o cargo de secretária e primeira-dama no município de Itamarati.
A denúncia traz à tona o possivel uso de recursos públicos e equipe de servidores em sua campanha eleitoral, deslocando-os de sua atuação original para promover sua candidatura em outro município.
Segundo informações obtidas pelo Portal e Tv CM7 Brasil, Áurea Marques teria levado uma equipe de funcionários da prefeitura de Itamarati para atuar em sua campanha em Eirunepé, desvirtuando o propósito de suas funções públicas.
Mais preocupante ainda, a pré-candidata estaria utilizando recursos adquiridos recentemente pela prefeitura de Itamarati, como uma lancha com dois motores de 200 HP’s, para promoção pessoal na cidade vizinha.
As denúncias não param por aí. Relatos indicam que Marques estaria realizando reuniões com moradores, distribuindo aproximadamente 300 cestas básicas, antenas de televisão digital e até mesmo motores rabeta, destinados aos comunitários de Itamarati, como forma de angariar apoio e popularidade em Eirunepé.
Esta prática, de acordo com as acusações, estaria sendo usada como uma estratégia para fortalecer seu nome na corrida eleitoral em detrimento dos recursos e beneficiários legítimos.
O embate político também atingiu outros níveis, envolvendo acusações entre o atual prefeito de Eirunepé, Raylan Alencar, e o prefeito de Itamarati, João Campelo.
Alencar insinuou que a lancha ostentada por Marques em Eirunepé teria sido adquirida com verbas provenientes da prefeitura de Itamarati, lançando dúvidas sobre a integridade das finanças municipais.
Este cenário conturbado surge em um contexto eleitoral iminente, no qual tanto Raylan Alencar quanto Áurea Marques se preparam para disputar a Prefeitura de Eirunepé nas próximas eleições.
Ambos estão adotando estratégias agressivas para demarcar território e enfatizar seu posicionamento, buscando minar a legitimidade do adversário.
