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URGENTE: policial encontrado morto no Comando Militar teria participado de chacina em Manaus; veja vídeo

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Manaus – Na manhã desta terça-feira (21) o tenente da Polícia Militar de Manaus, Luiz Ramos, foi encontrado morto dentro do banheiro Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas, situado no bairro Petrópolis, zona Sul de Manaus. Ele seria um dos 8 policiais envolvidos na chacina de três jovens em outubro de 2016 e devido a este fato, teria tirado a própria vida. 

De acordo com amigos da corporação, era por volta das 08h quando um tiro foi disparado dentro do banheiro. Ao entraram no cômodo, encontraram Luiz sem vida e acionaram o Instituto Médico Legal (IML), e os demais órgãos competentes.

Luís iria passar por júri popular em 29 de janeiro de 2024 e estava perturbado com a sua possível pena.

Veja vídeo:

O caso

Alex Júlio Roque de Melo, de 25 anos, Ewerton Marinho, 20, e Rita de Cássia, 19, desapareceram no dia 29 de outubro de 2016, após serem abordados por policiais militares no Grande Vitória, enquanto voltavam de uma festa.

Imagens de câmeras de vigilância da área registraram o momento que os policiais mandaram o trio entrar no carro da PM. Desde então, os jovens nunca mais foram vistos.

No dia do desaparecimento, moradores do bairro fizeram grande manifestação e entraram em confronto com a polícia. Eles chegaram a atear fogo em madeiras e incendiaram um veículo. A PM teve que conter os manifestantes com balas de borracha.

Em dezembro de 2016, a Polícia Civil do Amazonas concluiu o inquérito e após encontrar material genético das vítimas apontou que o trio foi morto, e confirmou o envolvimento dos policiais no caso. Dois aspirantes, dois cabos, dois sargentos e quatro soldados foram presos temporariamente e posteriormente tiveram as prisões revogadas mas iriam responder em júri popular.

Na época do crime Luiz ainda seria apenas um aspirante e o laudo técnico apontou que a bala saiu da arma dele.  Sete anos após o crime, os corpos das vítimas não foram encontrados. O Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam) adiou o julgamento para o dia 29 de janeiro de 2024. 


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