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URGENTE: PF realiza buscas no Edifício Antônio Simões, na Operação “Papel Carbono”; veja vídeo

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URGENTE: PF realiza buscas no Edifício Antonio Simões, na Operação "Papel Carbono"

Manaus – Na manhã desta terça-feira (12), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação “Papel Carbono”, desdobrando uma investigação sobre crimes relacionados a um esquema de pirâmide financeira. O alvo central da operação é um suposto doleiro responsável por gerenciar operações de câmbio não autorizadas, movimentando ilegalmente cerca de US$ 114 milhões de dólares.

Os agentes da PF cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em Manaus e São Paulo, sendo que informações preliminares indicam que o edifício Antônio Simões, localizado na Av. Sete de Setembro, 1251, Centro, Manaus, foi um dos locais alvo das buscas.

A operação envolveu a mobilização de 30 policiais federais e resultou na prisão preventiva do investigado, cujo nome não foi divulgado, além do sequestro e a indisponibilidade de bens no valor total de R$ 428 milhões. As ordens judiciais também incluem a suspensão das operações da empresa envolvida e de outros 38 correspondentes cambiais.

A investigação teve início em novembro de 2019, quando policiais federais abordaram o investigado no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, encontrando R$ 150 mil em espécie ocultos em uma mala revestida por revistas e papéis carbono. Esse episódio levou às descobertas sobre as atividades ilegais do suspeito.

Durante as investigações, constatou-se que o investigado realizava operações de “câmbio paralelo” e “dólar-cabo”, contornando os canais oficiais e sem a devida documentação ou recolhimento de impostos. O esquema também envolvia operações simuladas, registrando a entrega de moeda estrangeira em nome de pessoas falecidas ou de indivíduos que não residiam nas áreas de atuação das casas de câmbio, visando ocultar a verdadeira origem e destino dos valores transacionados.

Os envolvidos poderão ser responsabilizados por gestão fraudulenta, falsa identidade para realização de operação de câmbio, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, crimes cujas penas somadas podem alcançar até 32 anos de reclusão. A PF segue investigando para apurar as ramificações do esquema e responsabilizar todos os envolvidos nos crimes financeiros.


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