URGENTE: ‘Liso’ que se passava por dono da Manaus Memes tem prisão preventiva decretada
Manaus – A prisão em flagrante de Douglas Gustavos Guimarães Campos, de 22 anos, e Paulo Victor de Oliveira Repolho, de 24 anos, pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por extorsão e invasão de dispositivo informático, foi convertida em prisão preventiva pela Justiça na manhã desta quarta-feira (17). A medida foi tomada devido à gravidade dos crimes cometidos pela dupla, que ameaçava divulgar nudes roubados em um grupo de aplicativo de mensagens com mais de 200 mil membros. O “esquema” rendeu aos criminosos em torno de R$ 2.500,00 após ameaças contra garotas que tiveram suas fotos íntimas rackeadas.
A decisão foi tomada após uma investigação realizada pela Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), que descobriu que Douglas, se passava pelo proprietário da página Manaus Memes, com mais de 531 mil seguidores, além da página Chora Manaus, com mais de 131 mil seguidores. Paulo Victor, por sua vez, era responsável por receber os valores extorquidos em sua conta bancária.
O caso teve início quando uma jovem de 22 anos registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na Dercc. A vítima relatou que um perfil falso entrou em contato com ela por meio de uma rede social, ameaçando divulgar suas fotos íntimas. Inicialmente, ela acreditou ser uma mentira e bloqueou o perfil suspeito.
No entanto, dias depois, a jovem descobriu que suas fotos estavam sendo compartilhadas em um grupo de aplicativo dedicado à venda de conteúdo pornográfico. Dentro desse grupo, os criminosos instruíam os membros a transferirem valores para uma chave Pix registrada em nome de Paulo Victor, prometendo acesso às imagens explícitas sem qualquer censura.
As investigações continuam em andamento para identificar outras vítimas e possíveis cúmplices e vítimas nesse esquema criminoso.
Douglas foi detido no conjunto Tiradentes, localizado no bairro Aleixo, zona centro-sul de Manaus, enquanto Paulo Victor foi preso nas dependências da Dercc. Ambos foram autuados por extorsão, invasão de dispositivo informático e falsa identidade. Com a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, eles aguardam a audiência de custódia e permanecerão à disposição da Justiça.
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