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Secretário de SP coloca mais de 100 policiais para ‘caçarem’ integrantes do PCC que mataram ex-delegado; veja vídeo

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Secretário de SP coloca mais de 100 policiais para 'caçarem' integrantes do PCC que mataram ex-delegado; veja vídeo

Brasil – A morte brutal do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, mobilizou uma verdadeira força-tarefa da Segurança Pública no estado. O secretário-executivo Osvaldo Nico confirmou, nesta terça-feira (16), que mais de 100 policiais foram destacados para investigar e capturar os criminosos responsáveis pela execução ocorrida em Praia Grande, no litoral sul paulista.

Fontes, que atualmente atuava como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, foi vítima de uma emboscada na noite de segunda-feira (15). Segundo as primeiras apurações, ele tentou escapar dos criminosos em alta velocidade, mas perdeu o controle do veículo e bateu em um ônibus. Logo em seguida, três homens armados com fuzis desceram de um carro que o perseguia e executaram o ex-delegado a tiros à queima-roupa.

Imagens de câmeras de segurança mostram a ação cinematográfica e violenta: um dos criminosos permaneceu apontando a arma contra outros veículos que passavam pela via, enquanto os outros dois avançaram contra o carro de Ferraz e realizaram os disparos fatais.

Apesar da suspeita imediata de envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC), o secretário-executivo afirmou que ainda é cedo para conclusões.

“Estamos promovendo diligências e usando ferramentas de inteligência para identificar os criminosos. Todas as linhas de investigação permanecem abertas”, disse Nico em entrevista à CNN Brasil.

A polícia agora apura não apenas a possibilidade de execução ordenada por facções, mas também eventuais ligações do crime com o cargo que Ferraz exercia na Prefeitura de Praia Grande desde 2023.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) já havia determinado a criação da força-tarefa, que será composta por equipes especializadas de investigação, inteligência e operações táticas. A prioridade é capturar os executores e chegar até os mandantes do ataque.

O assassinato de Ruy Ferraz Fontes, um dos nomes mais conhecidos da cúpula da Polícia Civil paulista, acendeu um alerta vermelho no estado e reforçou a tensão em torno da escalada da violência ligada ao crime organizado.





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