“Saiu pela porta da frente”: candidato a vereador Dr Cleverson deixa a delegacia após m4tar motoqueiro e gera revolta em Manaus; veja vídeo
Manaus, AM – Na noite desta sexta-feira (30), o médico e candidato a vereador Dr. Cleverson Redivo foi liberado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na zona Leste de Manaus, onde estava detido após ocasionar um trágico acidente de trânsito que resultou na morte de um motociclista e deixou uma passageira gravemente ferida.
O acidente, ocorrido na tarde de sexta-feira no bairro Coroado, também na zona Leste, foi provocado quando Dr. Cleverson, que conduzia um veículo Nissan Frontier, avançou o sinal vermelho e colidiu violentamente com uma motocicleta. O impacto foi tão intenso que arremessou o motociclista e a passageira ao chão, resultando na morte imediata do condutor. A passageira, gravemente ferida, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao hospital.
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Dr. Cleverson, conhecido por sua atuação como médico perito legista no Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), foi detido após o acidente e levado à DEHS para prestar depoimento. No entanto, poucas horas após o ocorrido, ele deixou a delegacia pela porta da frente, de cabeça erguida, em um gesto que foi interpretado por muitos como revoltante diante da gravidade do caso.
A rápida liberação do médico gerou indignação entre os familiares da vítima e na comunidade, que questionam se a justiça será realmente feita. “É inadmissível que alguém que tirou a vida de uma pessoa de forma tão negligente seja liberado como se nada tivesse acontecido. Queremos justiça!”, declarou um parente do motociclista, expressando o sentimento de indignação compartilhado por muitos.
A liberação de Dr. Cleverson, que é também militante do deputado federal Amom Mandel, candidato a Prefeito de Manaus, levantou suspeitas de favorecimento e gerou um intenso debate sobre a aplicação da lei para pessoas em posições de poder. Embora a legislação preveja que todos os condutores, independentemente de seu status, devem seguir as regras de trânsito e arcar com as consequências de suas ações, a forma como o caso foi tratado até agora preocupa a população. A investigação sobre o acidente segue em andamento.
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