Polícia realiza perícia em casa onde morava amazonense encontrada morta em São Paulo
Brasil – Equipes do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil de São Paulo realizaram uma perícia detalhada na casa de Edson Fernando Sales Cardoso, de 36 anos, apontado como principal suspeito de assassinar a esposa, Clisia Lima da Silva, de 35. A residência, localizada na rua 22 de Maio, no centro de Extrema (MG), foi vasculhada nessa terça-feira (5), após solicitação da Delegacia de Polícia Civil de Piracaia, responsável pela investigação.
Coordenado pelo delegado Luiz Carlos Ziliotti, o exame pericial incluiu a aplicação de luminol, reagente químico utilizado para detectar vestígios de sangue. Além disso, sacolas e um garrafão de água foram recolhidos como possíveis provas que, segundo as autoridades, são consideradas contundentes. O delegado Ziliotti adiantou que, conforme apurado até o momento, tudo indica que Edson Fernando agiu sem a ajuda de terceiros.
O corpo de Clisia foi encontrado seminua, com mãos e pés amarrados, no dia 30 de outubro, na represa próxima à rodovia José Augusto Freire, em Piracaia. Na terça-feira, amigos e familiares prestaram homenagem a Clisia na ponte de onde o corpo teria sido arremessado, lançando flores brancas em sua memória.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu Edson Fernando em Extrema logo após a identificação da vítima. Em seu depoimento inicial, ele negou o crime, embora haja relatos de que ele tenha confessado o ato para um colega de cela, admitindo que usava “chumbinho” (veneno) para envenenar a esposa.
As autoridades têm 30 dias para concluir o inquérito, prazo que pode ser prorrogado. A perícia laboratorial será essencial para definir o rumo das investigações e estabelecer as circunstâncias precisas do assassinato.
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