PF prende criminoso que usava Whatsapp e Pix para fazer venda de armas à Facção do Tráfico
Brasil – Um criminoso de 20 anos foi alvo de uma ação da Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá na manhã desta sexta-feira (23). Policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão no endereço ligado a ele, no Bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá.
A investigação, chamada de Operação Colt, identificou um grupo virtual em aplicativo de mensagem, com vários membros de uma facção criminosa atuante no estado. O grupo já foi alvo de operações passadas da Força Tarefa.
Segundo a PF, há fortes indícios de que o acusado comercializava armas de fogo de neste grupo de faccionados, armamentos esses para serem usados em execuções da guerra entre grupos rivais.
O investigado também trocava mensagens planejando roubos, assim como negociava objetos de origem ilícita, apontaram as investigações.
O nome do infrator, que não foi divulgado pelas autoridades, já foi citado em outros casos, de roubo qualificado e receptação.
O investigado poderá responder pelos crimes de tráfico de arma e por integrar organização criminosa.
Venda de drogas usando redes sociais
Em março deste ano, a polícia Federal deflagrou a operação Operação Bright, que prendeu cinco criminosos que estavam vendendo cocaína pelas redes sociais em Macapá.
Além das prisões, a PF cumpriu seis mandados de busca e apreensão de material ilícito nas zonas Norte, Sul e centro da capital. A força-tarefa se deu nos bairros do Boné Azul, Nova Esperança, Novo Horizonte, Muca, Perpétuo Socorro e Zerão.
Ao todo, são seis investigados pela corporação. Segundo a PF, eles seriam parte de um esquema de compra e venda de cocaína. Alguns deles já respondem por roubo qualificado, invasão de domicílio qualificado e lesão corporal. Ação deste ano é fruto de outras operações que ocorrem desde 2021.
A intervenção é desdobramento das operações Delivery, que ocorreu em 2021, e Desativado, realizada em 2022.
Nessas duas oportunidades, a polícia atuou contra um grupo que vendia drogas pelo WhatsApp, recebia os pagamentos por pix e entregava pelo sistema de delivery. Os presos durante a Operação Bright podem responder por tráfico e associação para o tráfico de drogas. A pena pode chegar aos 23 anos de reclusão, caso sejam condenados.