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Pedreiro que matou cliente por R$ 300 é condenado a mais de 20 anos de prisão em Manaus

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Manaus – O pedreiro, identificado como Antônio Augusto de Oliveira Fernandes, foi condenado a 24 anos de prisão pelo assassinato da empresária Luzia dos Santos Silva, ocorrido em 24 de novembro de 2019, no conjunto Montenegro, bairro Lírio do Vale, zona Centro-Oeste de Manaus. Ele foi denunciado pelos crimes de homicídio qualificado praticado por motivo torpe, de forma cruel e de recurso covarde que impossibilitou a vítima de defesa, além de roubo e vilipêndio de cadáver.

A sessão de julgamento popular da Ação Penal n.º 0666752-50.2019.8.04.0001 foi realizada nesta quinta-feira (10/02), no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis e presidida pelo juiz de Direito titular da 3.ª Vara do Tribunal do Júri, Adonaid Abrantes de Souza Tavares. A promotora de justiça Carolina Monteiro Chagas Maia representou o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM). O defensor público Rafael Albuquerque Maia atuou na defesa do réu.

De acordo com o inquérito policial que originou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), no dia 24 de novembro de 2019, por volta de 8h, Antônio Augusto agrediu Luzia dos Santos Silva com uma enxada, um pedaço de ferro e uma faca, provocando a morte da vítima no interior da residência dela.

Ainda conforme a denúncia, Antônio era pedreiro e trabalhava fazendo serviços para a empresária. No dia do crime, segundo o Inquérito Policial, após ter passado a noite consumindo bebida alcoólica e drogas, o Antônio se dirigiu à casa da vítima para cobrar uma dívida de R$ 300. Após uma discussão acerca da dívida, Antônio passou a agredir Luzia com uma enxada, depois com uma faca e uma barra de ferro. Após matar empresária, o acusado tirou a roupa dela deixando-a nua no chão.

Consta dos autos que ele ainda derramou um líquido de vedação nas partes íntimas e no rosto de Luzia. Em seguida, apropriou-se de várias peças de vestuário, do estoque que a empresária revendia e fugiu.

A localização do acusado pela polícia ocorreu logo após o cadáver ser encontrado e depois que familiares informaram que Antônio era suspeito de ter cometido o crime.

Durante o interrogatório, em Plenário, nesta quinta-feira, o réu admitiu a autoria dos crimes.

Da sentença ainda cabe apelação.

 

 

 


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