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Padrasto é preso após estuprar enteada de 12 anos no Amazonas

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Amazonas – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Lábrea (a 702 quilômetros de Manaus), cumpriu, neste sábado (19/07), um mandado de prisão temporária contra um homem, de 45 anos, investigado por estupro de vulnerável contra sua enteada de 12 anos. A ação foi realizada por requisição do Ministério Público do Amazonas (MPAM).

Segundo a delegada Kelly Souto, da DEP de Lábrea, a investigação começou após o recebimento de um relatório do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que encaminhou uma escuta especializada sobre o caso da adolescente. A escuta, conduzida por uma psicóloga do Creas, revelou que o padrasto praticava atos libidinosos de forma reiterada.

“A adolescente relatou que o investigado tocava suas partes íntimas, a espiava durante o banho, tentava agarrá-la e invadir o quarto onde ela e o irmão dormem. A vítima expressou que não se sente segura em casa e teme novas tentativas de abuso”, afirmou a delegada.

Conforme a autoridade policial, a mãe da vítima informou não ter conhecimento direto dos abusos, mas admitiu ter desconfianças sobre o comportamento do investigado.

“Ela também manifestou preocupação com sua situação e a dos outros filhos, já que a casa onde residem está registrada no nome do companheiro, o que evidencia uma situação de vulnerabilidade e dependência familiar”, explicou a delegada.

De acordo com Kelly Souto, a prisão temporária foi considerada essencial para evitar a intimidação da vítima, que mora no mesmo domicílio do investigado, e para garantir a continuidade das investigações sem interferências, preservando a integridade das provas e dos depoimentos.

O homem foi encaminhado à delegacia, onde foram realizados os procedimentos cabíveis, e permanecerá à disposição da Justiça.

A Polícia Civil reforça seu compromisso em combater crimes de natureza sexual, especialmente contra pessoas vulneráveis, e incentiva a população a denunciar casos semelhantes.

Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais da Polícia Civil ou pelo número 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

Veja reportagem:





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