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Mulher é presa após pr0stituir a própria filha indígena de 12 anos em Parintins; veja vídeo

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Mulher é presa após pr0stituir a própria filha indígena de 12 anos em Parintins; veja vídeo

Amazonas -Na última quarta-feira (11), uma mulher indígena de 31 anos foi presa em Manaus suspeita de explorar sexualmente sua própria filha, uma adolescente de apenas 13 anos. As revelações desse caso chocante mostram a gravidade da situação e a vulnerabilidade a qual a jovem estava exposta.

De acordo com a Polícia Civil, a mãe cobrava entre R$ 15 e R$ 20 para que a adolescente fosse abusada por diversos homens. Em um desses abusos, a menina engravidou, o que levou ao descobrimento da exploração. A denúncia surgiu após a garota contar sobre a gravidez na escola. A estudante informou que a gestação era resultado da exploração sexual que vinha sofrendo.

A delegada responsável pelo caso, Juliana Tuma, destacou que a jovem já havia sido vítima de um abuso anterior, cometido pelo próprio pai, quando tinha apenas nove anos. Este trauma ocorreu enquanto a família residia em uma comunidade rural em Parintins. O pai, que também está sendo investigado, responde pelas acusações de estupro.

Após a denúncia feita pela escola, a menina foi retirada do convívio familiar e encaminhada a um abrigo na capital amazonense. Contudo, a mãe tentou contatá-la para convencê-la a mudar sua versão dos acontecimentos e desistir da denúncia perante a polícia. Esse comportamento revela não apenas a gravidade da situação, mas também o desespero da mãe em manter o controle sobre a vida da filha.

A polícia tomou medidas adicionais, incluindo a apreensão do celular da mulher, para investigar mais a fundo as transações financeiras que poderiam identificar outros suspeitos envolvidos nos abusos.

Atualmente, a adolescente, que está com sete meses de gravidez, permanece acolhida em um abrigo e sob a proteção das autoridades. O caso seguirá sob investigação, e mais informações devem ser divulgadas em uma coletiva prevista para esta manhã.

Esse triste episódio evidencia a necessidade urgente de vigilância e proteção de crianças e adolescentes, especialmente em situações de vulnerabilidade extrema. A sociedade deve se unir para garantir que casos como esse não sejam apenas denunciados, mas efetivamente combatidos.


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