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“Minha mãe já era”: menino de 7 anos salva o irmão e faz gravação aos prantos após assistir mãe sendo morta; veja vídeo

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Brasil – Nesta segunda-feira (28) a cidade de Cujubim, em Rondônia, foi palco de uma tragédia que despedaçou corações. Kedinna Ohara da Silveira, uma mãe dedicada, foi brutalmente assassinada em sua própria casa, vítima de um feminicídio que chocou todo o município. O responsável, Gil Santos, seu marido, fugiu após o crime. Nas redes sociais, ele declarava amor por Kedinna, palavras que agora soam como uma cruel ironia diante de tamanha violência.

De acordo com informações, a polícia chegou ao local após uma denúncia feita por WhatsApp, alertando sobre uma mulher ferida. Acompanhados de equipes de resgate, os agentes encontraram Kedinna já sem vida. Seus ferimentos — uma perfuração mortal no abdômen e cortes profundos nos braços e axila — contam a história de uma luta desesperada pela vida. Ela tentou se defender dos ataques do marido, mas não conseguiu.

A perícia confirmou a brutalidade do ataque, e o caso foi registrado como feminicídio. Enquanto as autoridades intensificam a busca por Gil, a comunidade se pergunta como alguém que jurava amor pôde cometer um ato tão desumano.

O que ainda eleva essa tragédia a um nível de angústia indizível é o sofrimento dos filhos de Kedinna, dois meninos de apenas cinco e sete anos, que presenciaram o assassinato da mãe. Com uma coragem que contrasta com sua pouca idade, o irmão mais velho arrastou o caçula para fora de casa, buscando refúgio na residência de uma tia. De lá, enviaram um áudio a outra familiar, relatando, com vozes trêmulas, que a mãe havia sido morta.

A dor dessas crianças, agora órfãs, e a brutalidade contra Kedinna abalam Cujubim e reacendem o debate sobre a violência doméstica. A comunidade chora, abraçando a memória de Kedinna e exigindo justiça. Enquanto Gil Santos permanece foragido, o vazio deixado por essa mãe e a cicatriz nos corações de seus filhos clamam por respostas.

Ouça os áudios:

Veja vídeo:





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