Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Mãe de bebê asfixiada em quitinete alugada em Manaus se cala diante da polícia; vídeo

Compartilhe
Mãe de bebê asfixiada em quitinete alugada em Manaus se cala diante da polícia; vídeo

Manaus – O silêncio de uma jovem mãe diante da polícia marcou uma tragédia que chocou moradores do bairro Nossa Senhora das Graças, na zona Centro-Sul de Manaus, nesta segunda-feira (14). Uma bebê de apenas 1 mês e 13 dias foi encontrada morta em uma vila de quitinetes alugadas na rua Pico das Águas. A suspeita é de asfixia durante a madrugada.

Segundo a Polícia Militar, o caso foi atendido por volta das 7h30 pela 22ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda foi acionado, mas apenas confirmou o óbito da recém-nascida.

Duas linhas de investigação são avaliadas pela Polícia Civil do Amazonas: a possibilidade de a mãe ter dormido sobre o bebê ou de a criança ter se engasgado com leite após a amamentação. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), que deve esclarecer a causa da morte nos próximos dias.

Entrada clandestina e local irregular

A dona do imóvel, identificada como Verônica, informou que o local não permite a presença de crianças. Ela contou que a jovem mãe entrou na vila escondida durante a madrugada, acompanhada do pai da criança — um homem que alugou um dos quartos há cerca de uma semana — e de outro acompanhante.

“Acordamos com o choro dela, dizendo que a filha não estava respirando. Ela mesma disse que podia ter dormido em cima da bebê ou que a menina se engasgou depois de mamar”, relatou Verônica.

A mulher foi conduzida à Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), mas se manteve em silêncio diante dos policiais, sem responder aos questionamentos iniciais. A atitude levantou ainda mais dúvidas sobre a real dinâmica dos fatos.

Investigações em andamento

Apesar da possibilidade de acidente, a polícia apura se houve negligência ou alguma conduta criminosa. O pai da criança e a terceira pessoa presente no quarto também devem ser ouvidos nos próximos dias.

Enquanto laudos e depoimentos não esclarecem o caso, permanece o mistério em torno da morte precoce da recém-nascida — e o silêncio da mãe que, por enquanto, evita dar sua versão da história.





Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais