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Linda jovem morre após sofrer queimaduras de 3º grau em banheira de motel; veja vídeo

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Linda jovem morre após sofrer queimaduras de 3º grau em banheira de motel; veja vídeo

Brasil – Uma tragédia envolvendo a jovem Gabriele Cristine Barreto Freitas, de 24 anos, chocou moradores da Região Metropolitana de Curitiba. Mãe de um menino de cinco anos, Gabriele morreu após uma semana internada em estado grave, vítima de queimaduras de terceiro grau sofridas durante um encontro com um rapaz em um motel localizado em São José dos Pinhais (PR).

O caso, cercado de dúvidas e lacunas, levanta questionamentos sobre negligência, responsabilidade e a ausência de respostas da polícia e do próprio estabelecimento.

O encontro que terminou em tragédia

Segundo informações repassadas à família da vítima pelo homem que a acompanhava, Gabriele e ele se conheceram em uma festa e decidiram continuar a noite em um quarto do Motel Chavelle, na BR-277. Lá, usaram a banheira de hidromassagem da suíte. Após o banho, Gabriele teria passado mal. O rapaz afirma que ouviu um barulho, voltou ao banheiro e a encontrou caída dentro da banheira, reclamando de dor, tremores e com sinais visíveis de queimaduras nas mãos e outras partes do corpo.

O homem a envolveu em um lençol e a levou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Boqueirão. De lá, Gabriele foi transferida ao Hospital Evangélico Mackenzie, onde ficou internada em estado grave. No entanto, após seis dias de luta, ela faleceu na noite de 31 de maio.

Família exige explicações

A causa da morte foi registrada como queimaduras, mas a família afirma que ainda não recebeu o laudo da necropsia e cobra esclarecimentos. “A gente não entende como pode ser de um dia para o outro e ninguém fala nada, ninguém deu respostas”, desabafou a irmã da jovem, Jenifer Vaniele. A mãe da vítima, Iolanda Barreto, se emociona ao falar da filha: “Ela era meu pedaço. Onde eu ia, ela ia comigo. Agora só ficou o perfume e a dor. Eu quero justiça.”

Além da dor, o sentimento que reina entre os familiares é o de abandono por parte das autoridades. O homem que acompanhava Gabriele ainda não prestou depoimento formal à Polícia Civil e o quarto do motel onde tudo aconteceu ainda não foi periciado.

Motel alega normalidade nas instalações

Procurado pela imprensa, o Motel Chavelle informou que todas as suas instalações passam por manutenção regular e “estão em perfeitas condições de uso”. Em nota, afirmou que o casal pediu para sair da suíte cerca de 30 minutos após o check-in, relatando apenas uma queda da jovem. O motel diz ter oferecido ajuda, mas que o acompanhante afirmou que estava tudo bem e solicitou apenas a liberação da saída, que foi concedida sem cobrança.

Ainda segundo o estabelecimento, “não houve sinalização de gravidade no momento da saída” e que “lamenta profundamente a perda de um ente querido”, colocando-se à disposição para colaborar com as investigações.

Investigação segue sem respostas

A Delegacia de São José dos Pinhais instaurou um inquérito e aguarda laudos periciais. A expectativa é de que o rapaz que estava com Gabriele seja ouvido nos próximos dias. Até o momento, não há suspeitos formalizados e o caso segue sem explicações oficiais.

A repercussão do caso nas redes sociais é grande, com pedidos de justiça e questionamentos sobre como uma jovem saudável pode morrer por queimaduras em um ambiente que, teoricamente, deveria oferecer segurança mínima a seus usuários.

Gabriele deixa um filho de apenas cinco anos. E deixa também uma série de dúvidas que só a investigação — se feita com seriedade — poderá responder. Enquanto isso, sua família vive o luto em meio à indignação e ao silêncio das autoridades.





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