Homem tenta estuprar vizinha na Cidade Nova enquanto esposa grávida dormia; veja vídeo
Manaus – Um homem de 27 anos, cuja identidade não foi revelada, foi preso nesta quarta-feira (17) por tentativa de estupro contra uma vizinha de 22 anos no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus. O crime ocorreu na madrugada de domingo (14), em um condomínio no Manoa, e chocou pela ousadia do suspeito, que agiu enquanto sua esposa, grávida de sete meses, e seu filho de 1 ano e 7 meses dormiam no quarto ao lado.
Segundo o delegado Rodolfo Sant’Anna, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher, a vítima voltava para casa quando se viu sem as chaves e com o celular descarregado, impossibilitada de contatar a família para abrir o portão. O suspeito, vizinho da jovem, se aproximou e ofereceu ajuda, convidando-a para ir ao seu apartamento para carregar o celular. Por reconhecê-lo de vista, a vítima aceitou, sem desconfiar das intenções do homem.
No apartamento, a situação tomou um rumo violento. O suspeito apagou as luzes, obrigou a jovem a tirar a blusa e tocou seus seios, ignorando a presença da esposa e do filho no cômodo ao lado. De acordo com o delegado, a vítima, que estava menstruada, não sofreu penetração, o que pode ter evitado uma violência ainda mais grave. Durante o ataque, o sangue menstrual sujou o sofá do suspeito, e, ao se distrair para pegar um pano, ele deu à jovem a chance de escapar.
A vítima registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na segunda-feira (15), fornecendo detalhes sobre as características físicas do agressor e a localização exata do prédio. Com base nessas informações, a polícia identificou e prendeu o suspeito. Durante a abordagem, ele tentou se justificar, mas optou por permanecer em silêncio na delegacia. A Justiça autorizou a prisão preventiva, e o homem segue detido, à disposição do Poder Judiciário.
O caso levanta discussões sobre a segurança das mulheres em situações cotidianas e a necessidade de políticas públicas que combatam a violência de gênero de forma efetiva. A impunidade, muitas vezes, perpetua a sensação de insegurança, especialmente em contextos onde a vítima confia em pessoas próximas, como vizinhos. A prisão do suspeito é um passo para a justiça, mas reforça a urgência de medidas preventivas que protejam as mulheres e evitem que casos como esse se repitam.
