Brasília Amapá |
Manaus

Holandesa que m4tou homem atropel4do em SP pode ter sido sequestr4da por traficantes no RJ

Compartilhe
Holandesa que m4tou homem atropel4do em SP pode ter sido sequestr4da por traficantes no RJ

Brasil – A holandesa Britt Blom que está desaparecida desde o último dia 10 de dezembro, quando saiu de casa, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, possui uma condenação por homicídio culposo.

Ela foi julgada pela morte de Cláudio Theodoro da Silva em um acidente de trânsito no ano de 2011, em São Paulo, e sentenciada a dois anos e oito meses em régime semiaberto. Para as autoridades, ela admitiu estar embriagada no momento da colisão.

O acidente ocorreu após Britt sair de um baile. Ela colidiu fortemente com a traseira da moto de Claudio Theodoro, que morreu no local do acidente. Aos policiais que atenderam a ocorrência, ela admitiu estar embriaga e tentou justificar a batida alegando não ter visto a motocicleta e que a mesma apareceu repentinamente na rodovia por onde trafegava.

Na época do acidente, Britt morava em São Paulo e teve uma filha, que mora até hoje na capital paulista com o pai. Durante o transcorrer do processo, ela se mudou para o Rio de Janeiro. Primeiro, ela morou em Copacabana, mas posteriormente se mudou para São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Segundo amigos, a escolha foi pelo fato de os alugueis serem mais baratos na região.

A sentença com a condenação da holandesa saiu no fim de 2017, mas a mesma não pode ser notificada. Em 2020, a Justiça informou que “certificou o Oficial de Justiça a impossibilidade de dar integral cumprimento ato, tendo em vista que o endereço da acusada está situado em local de alta periculosidade no Rio de Janeiro, em razão da presença de grupos armados voltados ao tráfico de drogas”.

Pode ter sido sequestrada

A Polícia Civil investiga o envolvimento de traficantes do Complexo da Pedreira, na Zona Norte do Rio, no desaparecimento da holandesa Britt Blom. No último dia 10, ela saiu de casa, em São João de Meriti, para resolver um compromisso de trabalho e não foi mais vista desde então. O inquérito está a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que nesta semana realiza novas diligências e mantém o caso sob sigilo.

Na última semana, agentes cumpriram mandados na casa onde a holandesa mora e apreenderam documentos pessoais e materiais eletrônicos, como um computador e um telefone celular. Todo o material foi encaminhado para perícia, o que ajudou a definir uma linha de investigação.

Nesta semana, uma das ações policiais deve ser a reconstituição dos passos da holandesa no dia do sumiço. Em depoimento prestado na especializada na última semana, um amigo disse que Britt Blom saiu de casa para resolver um assunto de trabalho, e mandou uma mensagem informando que seria uma “coisa rápida”.

Estrangeira

Britt, de 36 anos, nasceu em Amsterdã, na Holanda, e mora no Brasil há mais de 14 anos. Quando chegou ao país, ela morou por um período em São Paulo, onde teve uma filha de 13 anos, que mora com o pai naquela cidade, até que se mudou para o Rio de Janeiro.

Assim que chegou por aqui, morou em Copacabana, mas, segundo um amigo, mudou-se para a Baixada, pois os preços de aluguel seriam mais baixos. Ela trabalhava como tradutora de textos e complementava renda com aluguel de imóveis que possuía na capital paulista.

Antes de a DHBF assumir o caso, um amigo chegou a fazer um registro de ocorrência de desaparecimento pela internet, mas a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) informou que ele estava incompleto.

 


...........

Siga-nos no Google News Portal CM7