Família acusa mãe de negligência em morte de jovem em Manaus: “ela deixou a menina ficar com 34 kg!”; veja vídeo
Manaus – A morte da jovem Evelyn Silva Moraes, de 17 anos, no dia 26 de maio, chocou familiares e gerou uma grave denúncia contra sua mãe, Helane Silva e Silva, por negligência e abandono. Segundo a família do pai da vítima, a adolescente, que pesava apenas 34 quilos, faleceu a caminho do Hospital Samel, em um carro particular, após ser retirada de forma imprudente da UPA Cidade Nova, onde recebia atendimento médico. A família acusa Helane de omissão, alienação parental e até manipulação de informações para encobrir a tragédia.
De acordo com Nataly Moraes, tia de Evelyn, a jovem estava em estado crítico, diagnosticada com pneumonia aguda, anemia profunda e desidratação. Apesar da gravidade, os médicos da UPA alertaram que ela não deveria ser transferida sem uma ambulância do SAMU. Contrariando a recomendação, Helane insistiu em levar a filha em um veículo de aplicativo, e Evelyn não resistiu, morrendo no trajeto. Laudos médicos confirmam que a causa do óbito foi pneumonia aguda, desmentindo alegações da mãe de que a jovem teria problemas na vesícula ou overdose.
A família paterna relata que Helane dificultava o acesso de parentes à adolescente, impedindo visitas e isolando Evelyn, que chegou a enviar áudios pedindo ajuda ao pai, que estava fora de Manaus. “Quando uma tia conseguiu entrar no apartamento, encontrou Evelyn extremamente debilitada, respirando com dificuldade. Mesmo assim, a mãe se recusou a levá-la ao hospital imediatamente”, afirmou Nataly. Documentos e testemunhas apontam que a jovem só foi encaminhada à UPA na noite de domingo, dias após os primeiros sinais de agravamento.
As denúncias vão além da negligência médica. A família acusa Helane de alienação parental, cárcere privado e até de forjar denúncias, como uma suposta acusação de violência doméstica contra o ex-companheiro, pai de Evelyn. “Ela manipulava a situação para manter controle sobre a filha e um apartamento deixado em nome das filhas após a separação”, relatou Eva, amiga próximo do pai. No velório, a tensão escalou com ameaças e confusões, e parentes descrevem a mãe como fria e agressiva, chegando a difamar Evelyn com rumores infundados.
A família agora busca justiça, reunindo laudos médicos, documentos do Hospital Samel e provas para que o caso seja investigado como homicídio por omissão. “Não queremos vingança, queremos que a verdade venha à tona e que ela pague pelo que fez com minha sobrinha”, declarou Nataly. O laudo definitivo do IML é aguardado para esclarecer detalhes da morte.
A investigação segue em andamento, e as autoridades ainda não se pronunciaram oficialmente. A mãe, Helane Silva e Silva, não apresentou sua versão dos fatos até o momento. A tragédia expõe a gravidade de casos de negligência familiar e reforça a necessidade de apuração rigorosa para garantir justiça à memória de Evelyn.
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