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Exclusivo: saiba quem são os PMs acusados de estuprar mulher indígena em cela de delegacia no Amazonas

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Amazonas – Quatro homens, entre eles três policiais militares e um guarda municipal, acusados de estuprar uma mulher indígena da etnia Kokama durante custódia irregular em uma delegacia no interior do Amazonas, foram presos neste sábado (26), menos de 24 horas após o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) apresentar pedidos de prisão preventiva à Justiça.

O Portal e TV CM7 Brasil teve acesso com exclusividade à identidade dos acusados. Eles foram identificados como Claudemberg Lofiego Cacau, Osiel Freitas da Silva, Sebastião Gomes de Melo, Luiz Castro Rodrigues Júnior e Nestor Martins Ruiz Reategui, todos policiais. Além deles, um guarda municipal identificado como Maurício Faba Nunes também é acusado do crime.

Claudemberg Lofiego Cacau

Osiel Freitas da Silva 

Sebastião Gomes de Melo 

Luiz Castro Rodrigues Júnior 

Nestor Martins Ruiz Reategui 

Nos pedidos de prisão preventiva, o MPAM argumentou risco à ordem pública, à integridade da vítima, à conveniência da instrução penal e à possibilidade de reiteração criminosa. Também foram requeridos o afastamento das funções públicas dos denunciados e a suspensão do porte de armas, com fundamento no art. 254 do Código de Processo Penal Militar.

No depoimento prestado ontem (25/07) às promotoras de Justiça Priscila Pini e Lilian Nara, a vítima confirmou os abusos, além de relatar atos de humilhação, tortura e intimidação por parte dos agressores. Ela também afirmou que, após ser transferida para a Cadeia Pública Feminina de Manaus, policiais militares foram até a casa de sua mãe, em Santo Antônio do Içá, para fazer ameaças, em tentativa de silenciar a vítima e a família.

Para a procuradora-geral de Justiça, Leda Mara Nascimento Albuquerque, as prisões representam um passo decisivo na responsabilização dos agentes envolvidos. “Estamos diante de uma violação extrema dos direitos humanos, praticada por aqueles que tinham o dever de proteger.

O MPAM seguirá atuando com firmeza para garantir justiça à vítima, proteção à sua família e a punição de todos os culpados”, afirmou. O processo criminal sobre o caso tramita em segredo de Justiça, a fim de garantir a segurança da mulher e a integridade da apuração dos fatos.





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