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Exclusivo: investigação particular pode causar reviravolta no caso Geovana; saiba quem são os novos suspeitos

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Exclusivo: investigação particular pode causar reviravolta no caso Geovana; saiba quem são os novos suspeitos

Manaus – Um relatório produzido por uma investigação particular trouxe novas revelações sobre o homicídio da babá Geovana Costa Martins, contestando as conclusões da Polícia Civil do Amazonas. O documento aponta erros no processo investigativo, especialmente na identificação de Eduardo Gomes da Silva como um dos envolvidos no crime. De acordo com o relatório, Eduardo foi confundido com Napoleão Pinheiro Lima, homem que, junto com Camila Barroso, foi visto no velório da vítima. O relatório sugere ainda que o verdadeiro cúmplice de Camila seria Antônio Chelton Lopes de Oliveira, companheiro dela, e não Eduardo, como afirmado inicialmente pelas autoridades.

A investigação sobre o homicídio de Geovana Costa Martins, encontrada morta em agosto de 2024, avançou com a identificação de dois suspeitos principais: Camila Barroso e Antônio Chelton Lopes de Oliveira. A primeira, é acusada formalmente de ter tido a participação nas agressões, cárcere privado, tortura e desova do corpo da babá, no qual, segundo investigações da Polícia Civil era mantida como “agenciada” em um “Casa de Massagens”, no qual Camila seria a cafetina.

De acordo com relatos e evidências obtidas pela polícia, Camila Barroso e um cúmplice teriam sequestrado Geovana no Residencial Viver Melhor, após um desentendimento envolvendo tráfico de drogas e uma “correção” imposta pela dupla. Uma testemunha relatou ter visto Geovana amarrada e sendo agredida por Camila em uma chamada de vídeo dias antes do corpo ser encontrado.

Ainda segundo a investigação particular, Camila e Antônio teriam lavado o carro utilizado no crime no mesmo dia em que o corpo de Geovana foi descoberto. Câmeras de segurança de um lava-jato próximo à residência dos suspeitos registraram o momento em que o veículo foi limpo às pressas, como se quisessem se livrar de manchas de sangue.

Além disso, a perícia encontrou evidências ligando o carro de Camila Barroso ao local onde o corpo foi deixado. Inicialmente, a Polícia Civil chegou a apontar Eduardo Gomes da Silva como um dos envolvidos, mas após investigação particular, ficou claro que Eduardo foi confundido com outros dois suspeitos: Napoleão Pinheiro Lima, um dos frequentadores do velório da vítima, e Antônio Chelton Lopes de Oliveira, que o relatório particular diz ser o namorado de Camila.

A polícia continua investigando o grau de envolvimento de Napoleão como sendo o terceiro suspeito, enquanto Camila Barroso e Antônio Chelton são os principais acusados, conforme relatório de investigação particular. A população local aguarda por justiça em um crime que chocou a cidade de Manaus pela brutalidade e motivação.

Histórico de Chelton

A investigação particular também expõe que Antônio Chelton já foi preso ano passado em 2023, acusado de se aproximar de vítimas de poder aquisitivo e seduzir mulheres, para então depois roubar seus carros e pertences.

Entenda o caso

Geovana Costa Martins desapareceu no final de agosto de 2024, tendo o corpo sido encontrado com sinais de agressão e tortura no dia 20 de agosto. A polícia rapidamente direcionou as investigações para Camila Barroso e Eduardo Gomes, inicialmente apontados como responsáveis pelo crime. O relatório particular apontou que inicialmente ambos teriam sido vistos juntos em diversas ocasiões antes e após o assassinato, inclusive no dia do crime, quando foram ao lava-jato para tentar eliminar evidências.

No entanto, o relatório com a investigação particular aponta que o suspeito que foi visto no lava-jato na verdade era Antônio Chelton, e não Eduardo. Além disso, a investigação também insere documentos que indicam que Eduardo não era dono da casa nem do carro pertencentes a acusada.


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