Exclusivo: briga de Huma Kimak e Isabelly Aurora vira caso de polícia em Manaus
Manaus – A confusão entre as blogueiras de Manaus ganhou um novo capítulo. Isabelly Aurora compareceu, nesta terça-feira (29), ao 9º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado na zona leste da capital amazonense, para prestar depoimento no inquérito que apura acusações de plágio envolvendo seu bazar.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais após Isabelly ser acusada, pela também influenciadora Huma Kimak, de copiar a identidade e formato do “Bazar das Manas”, evento organizado por Huma. A polêmica se intensificou após o cancelamento repentino do bazar de Isabelly, que estava previsto para ocorrer no Manaus Plaza Shopping.
Segundo fontes próximas à organização do evento, a realização do bazar teria sido inviabilizada após a divulgação de uma nota de repúdio, assinada por membros do “Bazar das Manas” e enviada a um grupo de lojistas com mais de 120 integrantes. O texto sugeria que os empresários se afastassem do evento de Isabelly, citando “postura escorreita” como critério para a escolha de influenciadores em parcerias comerciais. Um trecho da nota afirma:
“Nossa equipe sugere que fiquem atentos à influenciadora que está à frente da publicidade do referido evento. Acreditamos que a associação da sua marca a pessoas de postura escorreita e boa imagem são fundamentais no cenário atual. Pelo que nos consta, amplamente divulgado na internet, a promotora do evento pode influenciar negativamente em como sua marca será vista.”
Isabelly, por sua vez, nega qualquer prática de plágio. Para à Polícia, ela afirmou que seu bazar estava marcado para ocorrer uma semana antes do evento organizado por Huma e que toda a situação prejudicou diretamente a realização do seu projeto. A influenciadora aponta que a nota de repúdio disseminada no grupo contribuiu para o afastamento de lojistas e o consequente cancelamento do evento.
Nos bastidores, circula a versão de que Huma Kimak teria agido para barrar o evento concorrente, por não considerar Isabelly uma imagem “adequada” para associações de marca, especialmente por conta de passagens policiais da influenciadora, que já foi presa duas vezes — fatos ainda lembrados por parte da opinião pública.
A Polícia Civil segue apurando o caso, que envolve disputas comerciais e reputacionais no meio digital local. Nenhuma das partes quis comentar oficialmente até o momento.
