Estupr4dor de menin4 de 12 anos é indiciado por hom1cídio e pode pegar 54 anos de cadeia; veja vídeo
Brasil – A cidade de Belo Horizonte está chocada com mais um caso brutal de violência contra uma criança. A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou, nesta sexta-feira (26), informações perturbadoras sobre a morte da menina Ana Luiza Silva Gomes, de apenas 12 anos, cujo corpo foi encontrado em uma calçada no último dia 16 de janeiro.
De acordo com a delegada Alessandra Wilke, os resultados do exame realizado no corpo de Ana Luiza revelaram que a adolescente foi vítima de estupro, tendo seu hímen rompido durante o ataque. Além disso, o criminoso, um homem de 25 anos, comprimiu o tórax da vítima, provocando convulsões e assumindo o risco de matá-la.
“Ele teve a intenção do estupro e, no decorrer do estupro, fez o sufocamento. Ele não se preocupou com o que poderia acontecer com a vítima. Ele não se propôs a socorrer a vítima”, destacou o delegado Leandro Alves Santos.
O suspeito, que já está detido desde o dia 17 de janeiro no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte, foi indiciado por estupro de vulnerável, homicídio, fraude processual e corrupção de menores.
As investigações revelaram que o homem levou Ana Luiza para dentro de sua casa, conforme mostram imagens de câmeras de segurança. Pouco mais de três horas depois, ele a abandonou na calçada, aparentemente desacordada. No interior da residência, os investigadores encontraram substâncias que aparentavam ser cocaína, além de preservativos novos e usados.
Davi Martins Santos, de 25 anos, suspeito de matar a adolescente Ana Luiza Silva Gomes, de 12 anos, no bairro Bela Vitória, região Nordeste de Belo Horizonte, foi indiciado pelos crimes de estupro, homicídio, fraude processual e corrupção de menores. Os resultados da investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foram divulgados em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (26).
Segundo a polícia, a morte ocorreu após o tórax da menina ser comprimido durante a violência sexual, o que a impediu de respirar. Para a corporação, ele não se preocupou em prestar socorro e apenas tentou simular outra causa de morte. Na versão dele, ela passou mal após usar loló. Contudo, a PC comprovou, por meio de exames toxicológicos, que Ana Luiza não tinha usado nenhuma substância ilícita.
Atualmente, o suspeito se encontra preso. Caso seja condenado, a pena pode chegar a 54 anos de prisão.
O que aconteceu
Câmeras de segurança mostram que, no dia 16 de janeiro, por volta de 10h13, a menina entrou em uma casa na rua Marrocos Filho com um homem;
Três horas depois, a câmera flagrou o mesmo homem, com uma roupa diferente, olhando o movimento da rua. Em seguida, ele foi flagrado deixando o corpo da menina no passeio da casa;
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e o óbito, constatado no local;
O suspeito foi encontrado e contou à polícia que estava no campo de futebol do bairro Nazaré, quando viu Ana Luiza. Ele disse que ela pediu água, pois estava passando mal, e que ele a convidou para ir até a sua casa;
Em determinado momento, na versão dele, ela ficou com falta de ar e ele a levou para fora de casa e acionou socorro. As investigações, no entanto, apontam que ela morreu por sufocamento durante estupro e foi deixada, já sem vida, do lado de fora da casa;
Ele foi preso em flagrante no dia 17 de janeiro e, no dia 26 de janeiro, foi indiciado por estupro, homicídio e fraude processual criminosa;
A menina foi sepultada no dia 17 de janeiro, no Cemitério da Saudade, na região Leste de BH.
Créditos: Itatiaia