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‘Dezinho Ostentação’: chefão do PCC preso coordenava tráfico bilionário de mais de 15 toneladas de cocaína

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'Dezinho Ostentação': chefão do PCC é preso após coordenar tráfico bilionário de mais de 15 toneladas de cocaína

Brasil – Um dos chefões da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), identificado Odair Lopes Mazzi Junior, o Dezinho, de 42 anos, foi preso nesta terça-feira (11) em um resort de luxo na Praia dos Carneiros, em Pernambuco, e denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por envolvimento em um esquema ilegal que teria movimentado R$ 1 bilhão.

Segundo o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, Dezinho integra o PCC há 20 anos e integra o alto escalão da facção criminosa. A operação pra prender o criminoso foi realizada pela Polícia Civil de Pernambuco, em parceria com o MP de São Paulo e com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O bandido era conhecido por ostentar sua riqueza. Seus endereços em São Paulo incluíam apartamento em Moema, na zona sul, e uma casa em um condomínio em Alphaville, em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo.

Ele é da sintonia final de rua do PCC. É um réu de altíssima periculosidade, responsável pelo setor financeiro e pela logística do tráfico – relatou Gakiya ao site Metrópoles.

Odair estava foragido desde 2020 e, segundo as investigações, ficava em resorts e condomínios de luxo, passando por vários estados do país e usando identidades falsas. Além dele, 13 pessoas teriam participado de um esquema que desviou R$ 1 bilhão para o Paraguai, no qual o dinheiro foi movimentado de forma fracionada e em compartimentos secretos de carros e em cofres.

Dezinho também seria responsável por coordenar o tráfico de mais de 15 toneladas de cocaína por ano. Autoridades informaram que a importância dele na facção aumentou após a transferência de Marcola e outros líderes do PCC para presídios federais. No período em que esteve foragido, ele foi procurado em estados como Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Ao prendê-lo, os policiais encontraram documentos falsos, cartões de crédito e celulares. Nos próximos dias, o MPSP deve pedir a transferência dele para um presídio federal.


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