Delegado do Amazonas alerta pais sobre linguagem secreta usada por pedófilos na internet; veja vídeo
Amazonas – A internet se tornou um terreno de risco para crianças e adolescentes, e pedófilos têm desenvolvido formas cada vez mais sofisticadas de se comunicar e identificar vítimas. Para alertar os pais, o delegado Paulo Mavignier, da Polícia Civil do Amazonas, publicou recentemente um vídeo em suas redes sociais detalhando códigos e expressões que criminosos usam para interagir com menores nas redes sociais.
Segundo o delegado, os abusadores digitais utilizam frases aparentemente inofensivas, que na verdade carregam conotação sexual, para marcar fotos de crianças ou enviar mensagens de forma velada. Entre os exemplos citados estão:
- “Perdoe pequena” – usado como um sinal entre pedófilos para indicar interesse sexual em crianças.
- “Errei, fui Rauzito” – referência a um influenciador preso por crimes contra menores, transformada em uma espécie de confissão codificada.
- “Posso te avaliar” e “Posso te avaliar com troca” – pedidos para que a criança envie fotos íntimas, muitas vezes com a promessa de enviar imagens em troca.
“Essas expressões são jogadas nos comentários de fotos públicas das crianças, muitas vezes sem que os pais desconfiem. Segurança pública se faz com ação e coragem. Pais, prestem atenção nesses códigos e compartilhem essa informação”, alerta Mavignier no vídeo.
O delegado reforça que o monitoramento constante das interações online é essencial. Segundo ele, a prevenção é a principal ferramenta para proteger crianças e adolescentes, e o compartilhamento de informações sobre esses códigos ajuda a conscientizar a sociedade.
Veja o vídeo:
Especialistas em segurança digital recomendam que os pais:
- Verifiquem regularmente as redes sociais dos filhos;
- Conversem abertamente sobre os riscos online;
- Evitem expor fotos íntimas ou informações pessoais publicamente;
- Utilizem ferramentas de controle parental e bloqueio de mensagens suspeitas.
O alerta do delegado mostra que a linguagem usada por pedófilos evoluiu, mas a conscientização e o engajamento dos pais podem dificultar a ação desses criminosos e reduzir os riscos para os menores.


