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Caso Débora: Ana Julia diz que marido não era violento em casa: ‘ele nunca foi um homem agressivo’; veja vídeo

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Caso Débora: Ana Julia diz que marido não era violento em casa: 'ele nunca foi um homem agressivo'; veja vídeo

Manaus – Pela primeira vez desde a brutal morte da grávida Débora da Silva Alves, de 18 anos, ocorrida no final de julho, Ana Julia Ribeiro, esposa de Gil Romero Machado Batista, que estava sob investigação policial, rompeu o silêncio e se pronunciou publicamente em relação ao caso em coletiva com a imprensa.

Ana Julia Ribeiro, em entrevista exclusiva à imprensa, expressou sua angústia e negou qualquer envolvimento no crime, afirmando desconhecimento sobre a traição, que gerou a gravidez de Débora. Ela também negou que o marido tivesse qualquer comportamentos agressivo em casa. “Gil nunca foi um homem agressivo em casa. Ele nunca demonstrou qualquer tendência para a violência”, afirmou Ana Julia, enquanto ressaltava sua surpresa ao saber das acusações contra o marido.

Veja coletiva na íntegra: 

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) anunciou oficialmente que Ana Julia não é mais considerada uma suspeita no caso. O delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), declarou em coletiva de imprensa que as investigações não encontraram evidências que ligassem Ana Julia ao assassinato de Débora. O delegado destacou que a jovem estava alheia aos acontecimentos até a repercussão do caso na mídia.

“Não temos provas que indiquem a participação de Ana Julia no crime. Ela não tinha conhecimento do que estava acontecendo até que o caso fosse amplamente divulgado”, afirmou Cunha. A polícia ainda divulgou que Gil Romero Machado Batista alegou que sua esposa não teve nenhum envolvimento na ação criminosa e que apenas a informou sobre a confusão em que ele havia se envolvido.

Quanto à investigação sobre o feminicídio, o delegado enfatizou que, no momento, não há indícios significativos de participação direta de Ana Julia. A polícia também revelou que está ciente da existência de uma terceira pessoa, identificada apenas como ‘Nóia’, que teria informações relevantes sobre o caso.

O assassinato de Débora continua sendo um mistério que abala a cidade de Manaus. Enquanto as investigações prosseguem, a comoção pública e o clamor por justiça permanecem latentes. A família enlutada de Débora espera ansiosamente por respostas concretas que possam trazer um mínimo de conforto diante da trágica perda. Enquanto isso, a história de Ana Julia Ribeiro serve como um lembrete dos perigos de tirar conclusões precipitadas em casos tão complexos e sensíveis.

Imagens: Celso Lobato / Portal e TV CM7 Brasil


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