Bandidos são presos após armarem “casinha” para m4tar amigo em Iranduba; veja vídeo
Amazonas – A macabra descoberta do corpo de Kleber Santos de Figueiredo, 55, enterrado em uma cova rasa no Ramal do Janauary, expôs um crime brutal e planejado por aqueles que deveriam ser seus amigos. Kleber foi atraído para a armadilha mortal e assassinado com requintes de crueldade após um desentendimento sobre a divisão de produtos roubados. Pablo Vitor Monteiro do Nascimento, 23, e Dilcélio Borges da Silva, 45, foram presos e confessaram o crime, revelando a localização do corpo e o envolvimento de um terceiro cúmplice ainda foragido.
O crime ocorreu no dia 25 de junho, quando Kleber foi atraído para o local do assassinato. Segundo o delegado Raul Neto, a vítima e os acusados trabalhavam juntos em serviços de abertura de ramais e instalação de postes e transformadores, mas também se envolviam em atividades criminosas, como o furto de transformadores de energia para revenda. Um desentendimento sobre a divisão do lucro desses furtos teria motivado o assassinato.
De acordo com a investigação, Madson Souza Silva, ainda foragido, foi o mentor do crime. Ele atraiu Kleber para o local onde Pablo e Dilcélio o aguardavam. O trio tentou roubar o dinheiro que Kleber carregava, mas, sem sucesso, decidiram matá-lo. A vítima foi brutalmente assassinada com golpes de machado, marreta e facadas. Em seguida, o corpo foi enterrado em uma cova rasa no meio da floresta, coberto com cal na tentativa de evitar que o mau cheiro denunciasse o crime.
Após intensa investigação, a polícia prendeu Pablo e Dilcélio no bairro Santa Etelvina, na zona norte de Manaus.
Desaparecimento
No dia 26 de junho, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) divulgou a imagem de Kleber, pedindo ajuda da população para encontrá-lo. Ele havia sido visto pela última vez quando saiu de Iranduba com destino a Manaus, mas nunca chegou ao seu destino, nem deu notícias à família. A Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) reforçaram a importância do apoio popular para localizar desaparecidos, destacando que o registro de desaparecimento pode ser feito imediatamente, sem a necessidade de esperar 24 horas.
As investigações revelaram que Kleber, junto com seus algozes, trabalhava em serviços de abertura de ramais e instalação de postes e transformadores, mas também participava de atividades criminosas, como o furto de transformadores para revenda. Um desentendimento sobre a divisão dos lucros desses furtos foi a motivação para o assassinato.