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Trump aumenta apelo conservador para novas primárias

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WASHINGTON – Após ser duramente criticado por todos os rivais — de seu partido e dos democratas — Donald Trump tem mais um teste de fogo: conquistar os eleitores em Arizona e Utah, estados no Oeste americano que vão às urnas nesta terça-feira. O bilionário endureceu o apelo ao eleitorado conservador para consolidar a liderança no partido.

Com 98 delegados em jogo para as prévias, o foco de Trump estava no Arizona. Estado limítrofe com o México — alvo de acusações e ameaças de construção de muro pelo magnata —, o local dá todos os seus 58 delegados a quem vence a disputa entre os republicanos. É um ponto de vantagem para Trump, que figurava com ampla vantagem sobre os rivais Ted Cruz e John Kasich, os únicos restantes na disputa, por conta de seus discursos inflamados contra a integração de mexicanos no Sul.

Pouco após os atentados na Bélgica, o magnata afirmou que a imigração islâmica no país europeu “acabou com Bruxelas”.

— Quem tentar atacar os EUA sofrerá muito — advertiu o magnata, em entrevista à Fox News, reiterando sua convicção de que o país deveria fechar as fronteiras “até que saibamos o que está acontecendo”, discurso que enfureceu os rivais quando ele propôs barrar a entrada de muçulmanos não residentes no país, em dezembro.

Mais uma vez, Trump defendeu torturas como afogamento simulado e outras “muito piores” para suspeitos de terrorismo.

— A Bélgica se tornou um filme de terror. São coisas horríveis. As pessoas vão embora. As pessoas têm medo. E, francamente, isto acontece porque alguns não se integram. Não permitiremos que isto aconteça em nosso país. Se isto acontecer, encontraremos os responsáveis e eles sofrerão muito — acrescentou ao canal.

Já em Utah, onde Cruz — senador pelo Texas — mantinha vantagem nas pesquisas, os 40 delegados são distribuídos de forma proporcional aos votos.

Hillary quer ‘mãos firmes’

Um dia antes, os rivais na disputa republicana se juntaram contra Trump durante um dia de discursos no lobby pró-israelense Aipac (Comitê de Assuntos Públicos EUA-Israel, em português). Cruz e Kasich defenderam um apoio mais firme ao maior aliado dos EUA.

— Meu oponente republicano na liderança prometeu que, se presidente, seria neutro sobre a questão Israel-Palestina. Deixem-me ser claro. Não serei assim — disse Cruz, rejeitando a solução a favor de um Estado palestino e chamando o grupo radical Hamas de “monstros terroristas que usam crianças como escudo humano”.

Trump defendeu que é “imprescindível desmontar o desastroso acordo nuclear com o Irã”.

Cada vez mais à frente na disputa democrata, Hillary Clinton não poupou críticas ao rival. A ex-secretária de Estado dos EUA disse que são necessárias “mãos firmes, não um presidente que na segunda diz que é neutro, na terça é pró-Israel, e sabe-se lá o que dirá na quarta-feira”.

De olho na consolidação de sua vantagem, ela enfrentou ontem o senador Bernie Sanders em primárias também em Idaho (23 delegados), além de Arizona (75) e Utah (37). Judeu, Sanders foi o único a não discursar à plateia do Aipac.


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