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Rússia ameaça países que estão enviando armas e combustíveis para Ucrânia

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Rússia ameaça países que estão enviando armas e combustíveis para Ucrânia

Mundo – Em uma declaração publicada hoje (28/2), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia ameaçou retaliar países europeus que enviarem armas, equipamentos militares e combustíveis para as Forças Armadas da Ucrânia, como forma de auxiliar na resistência à invasão ordenada por Vladimir Putin.

Segundo a rede de TV americana CNN, a chancelaria russa afirma que cidadãos e organizações da União Europeia “não podem deixar de compreender o nível de perigo” de fornecer esse tipo de auxílio aos ucranianos.

Situação da Finlândia

A Finlândia anunciou nesta segunda-feira (28/2) a decisão “histórica” de fornecer armas para a Ucrânia, que está sob ataque russo desde a madrugada de quinta-feira (24). O país vai enviar 2.500 fuzis de assalto, 150.000 munições, 1.500 lançadores de granadas e 70.000 rações de campanha. 

“A Finlândia fornecerá assistência militar à Ucrânia. É uma decisão histórica para a Finlândia”, disse a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, em entrevista coletiva.

Ameaças

A Finlândia é considerada neutra e faz fronteira com o extremo noroeste russo. O país foi ameaçado junto à Suécia pelo governo russo sobre as “consequências militares e políticas prejudiciais” caso tentem ingressar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). O alerta foi feito na sexta- feira (26/2), pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

Lista de ameaçados – Confira, a seguir, a lista de nações que já enviaram ajuda para a Ucrânia:

Estados Unidos

Na última sexta-feira (25), o presidente americano, Joe Biden, instruiu o Departamento de Estado a liberar até 350 milhões de dólares adicionais em armas dos estoques para os ucranianos alocados pela Lei de Assistência Externa.

O Pentágono disse que as armas incluem anti blindagem, armas pequenas, coletes à prova de balas e várias munições em apoio aos defensores da linha de frente, assim como sistemas antiaéreos.

Além disso, de acordo com o secretário de Estado, Antony Blinken, os Estados Unidos já enviaram mais de 1 bilhão de dólares em assistência para a segurança no ano passado.

Polônia

Primeiro país a anunciar ajuda publicamente para Kiev, o governo polonês enviou um comboio com munição para a Ucrânia, porém não foi especificado a quantidade nem o tipo de munição enviada.

Reino Unido

Em janeiro, o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, disse que o Reino Unido enviou sistemas leves de armas defensivas anti blindagem para a Ucrânia. Na última quarta-feira, o primeiro-ministro, Boris Johnson, prometeu um novo apoio militar, incluindo fornecimento de armas letais e itens de ajuda não letais.

França

O país, cujo presidente, Emmanuel Macron, esteve à frente das negociações em busca de uma solução diplomática antes do início dos conflitos, anunciou que está despachando mais equipamentos militares e combustíveis para auxiliar o exército ucraniano.

Além disso, o governo disse já ter ajudado anteriormente com o envio de armas antiaéreas e outros itens defensivos.

Resposta de Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou decreto nesta segunda-feira (28/2) impondo sanções econômicas contra os Estados Unidos e seus aliados. Uma das medidas sinaliza para a centralização de câmbio no país, tentando reverter as sanções norte-americanas contra a economia russa.

“O presidente russo Putin assinou decreto sobre a aplicação de medidas econômicas especiais em conexão com as ações hostis dos Estados Unidos, bem como de estados estrangeiros e organizações internacionais afiliadas”, declarou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.

 

Com auxílio de informações via CNN


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