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Inflação na Argentina registra queda contínua pela 5ª semana consecutiva: “Bitcoin ajuda”

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Inflação na Argentina registra queda contínua pela 5ª semana consecutiva: "Bitcoin ajuda"

Mundo – Os indicadores econômicos na Argentina apresentam uma mudança positiva, com a inflação mostrando sinais consistentes de desaceleração nas últimas cinco semanas. Esta é uma reviravolta notável em um cenário onde a inflação estava historicamente em ascensão, levando a medidas audaciosas para estabilizar a economia.

A iniciativa liderada por Milei, que envolveu a desvalorização do peso argentino e a liberação dos preços de diversos produtos, parece estar começando a dar frutos. Embora a queda seja notada mais na diminuição do ritmo de aumento do que em uma queda abrupta, isso marca a primeira vez em anos que a inflação na Argentina não acelera, mas sim desacelera.

Alívio na Inflação de Alimentos e Bebidas:

Os relatórios econômicos destacam que, na terceira semana de janeiro, a inflação em alimentos e bebidas registrou um aumento de 2,1%, marcando a quinta semana consecutiva de queda após o recorde de 11,5% na terceira semana de dezembro. Embora os preços ainda estejam elevados, a tendência de desaceleração é motivo de otimismo.

A atenção agora se volta para os preços regulados, que, após o fim do congelamento dos serviços, podem pressionar o índice de inflação em janeiro. No entanto, a expectativa é de que essa pressão seja menor em comparação com dezembro.

Bitcoin como Proteção contra a Inflação:

Uma observação interessante é o papel do Bitcoin como uma reserva de valor durante esses períodos econômicos desafiadores. Apesar da recente queda nos preços da criptomoeda, aqueles que investiram em Bitcoin experimentaram uma valorização considerável desde dezembro de 2023.

No mês mencionado, o preço do Bitcoin em pesos argentinos teve um aumento significativo, passando de cerca de 14.430.454,16 ARS para aproximadamente 34.122.534,47 ARS no final do mês, representando um aumento de aproximadamente 136,5%. Isso destaca o Bitcoin como uma opção de investimento que não apenas preservou, mas também aumentou o poder de compra durante um período de inflação.

Projeções para os Próximos Meses:

Ao analisar o índice médio de 28,6% nas últimas quatro semanas, o segmento de carnes foi o principal contribuinte, representando 32% da variação mensal. Outros setores, como bebidas, produtos lácteos e panificação, também tiveram impacto significativo.

Diferentes consultorias apresentam projeções variadas para a inflação em alimentos em janeiro, variando de 19,8% a 21,3%. Apesar das diferenças nas estimativas, há um consenso geral de que a tendência de desaceleração será mantida.

A Fundação Libertad y Progreso destaca que os setores mais afetados foram aqueles com preços anteriormente atrasados, como transporte, comunicações e medicina. A expectativa é que, com a estabilização contínua, esses setores também se normalizem ao longo do tempo.


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