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Família de Pablo Escobar e ex-seleção da Colômbia são acusados de elo com tráfico

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Mundo – Ídolo do Boca Juniors, o ex-jogador de futebol colombiano Mauricio “Chico” Serna foi indiciado por lavagem de dinheiro do narcotráfico ao lado da viúva e do filho do líder do cartel de Medellín Pablo Escobar Gaviria, morto durante uma operação policial em 1993.

Juiz federal do distrito de Morón, no subúrbio de Buenos Aires, Néstor Barral aceitou a denúncia contra os três e ordenou o bloqueio de 30 milhões de pesos de cada um (R$ 4 milhões).

Serna foi volante da seleção colombiana em mais de 50 jogos, até se aposentar em 2005. O jogador se tornou ídolo do Boca Juniors, ao ganhar com a equipe dois títulos nacionais, duas Libertadores e um Mundial Interclubes — esta última contra o Real Madrid.

O magistrado acatou a acusação formal contra Juan Sebastián Marroquín Santos, filho de Escobar, e contra a viúva do “capo”, María Isabel Santos Caballero, por “lavagem de ativos agravada pela formação de uma associação para o cometimento continuado de feitos desta natureza”. Os dois vivem na Argentina.

A operação de lavagem se valeu de negócios imobiliários e gastronômicos, segundo as fontes oficiais ouvidas pela agência France Presse. Na causa, figuram como chefes da associação ilícita o colombiano José Bayron Piedrahita Ceballos e o empresário argentino Mateo Corvo Dolcet.

Piedrahita Ceballos está detido na Colômbia desde setembro de 2017. Pesa contra ele ainda um pedido de extradição para os Estados Unidos. Os acusados responderão em liberdade.

Segundo o jornal argentino “Clarín”, a denúncia destaca que a família de Escobar teria cobrado uma comissão de 100 mil dólares (R$ 377 mil) para apresentar Piedrahita a Corvo. Serna, por sua vez, seria descrito como um protagonista na manobra de compra e venda de propriedades para mascarar a origem ilegal do dinheiro.

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