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EUA condenam ataque na Cisjordânia que matou cidadão americano

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WASHINGTON — Os Estados Unidos condenaram nesta sexta-feira o ataque do dia anterior que matou um cidadão americano, informou o Departamento de Estado em um comunicado, condenando todos os tipos de violência na região. A vítima foi identificada como Tuvya Weisman, de 21 anos, que morreu no atentado contra um supermercado realizado por dois adolescentes palestinos de 14 anos. Ambos foram baleados no local.

Segundo um porta-voz do Exército, ele era um soldado que vivia na região de Samaria. Ele deixa uma mulher e uma filha de quatro meses. Um outro israelense ferido, de 36 anos, está em condição moderada no hospital.

Imagens divulgadas pelas TVs e sites locais mostram o mercado ensanguentado. O homem que atirou nos agressores disse que estava numa área de orações no local quando ouviu os gritos e se deparou com eles.

Em um novo caso que aumenta ainda mais a tensão na região, um palestino foi morto a tiros depois de ter tentado atropelar soldados israelenses perto de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, informou o Exército hebreu.

“Um agressor tentou atropelar os soldados com seu veículo durante violentos confrontos em Silwad, nordeste de Ramallah. Os soldados responderam à ameaça imediata e abriram fogo na direção do agressor, provocando sua morte”, afirma o comunicado.

Mais cedo, outro palestino que esfaqueou dois policiais foi morto a tiros em Jerusalém. Além dos dois agentes, que ficaram tiveram ferimentos leves no tórax e nos braços, uma mulher ficou ferida por um tiro, segundo os serviços de emergência. O ataque aconteceu no Portão de Damasco, principal acesso à cidade antiga, uma área que se tornou cenário de ataques frequentes contra israelenses.

Neste local, três jovens palestinos da Cisjordânia ocupada mataram um guarda de fronteira de 19 anos antes de serem mortos.

Nos últimos cinco meses, a onda de violência por jovens palestinos matou pelo menos 28 israelenses. Ao menos 163 palestinos morreram baleados ao tentar cometer ataques. Outros 54 foram mortos durante protestos contra a ocupação israelense na Cisjordânia.


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