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Em terceiro aniversário de mandato, popularidade de Maduro cai a 15%

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CARACAS — Enquanto chega ao terceiro aniversário do seu mandato, o presidente venezuelano Nicolás Maduro assiste à queda da sua popularidade. Nos primeiros meses de 2016, o apoio popular ao mandatário caiu para 15%, após ter permanecido em 20% até o fim do ano passado, segundo pesquisas recentes. A mudança reflete as dificuldades vividas pelo país que mergulha em uma profunda crise econômica e energética.

Pesquisas nacionais indicam que a escassez de produtos básicos, como remédios e alimentos, contribuem intensamente às queixas de diversos estratos sociais sobre o atual governo. Outro fator de críticas apontado pelos venezuelanos ao sucessor de Hugo Chávez é a insegurança no país.

— Sou o primeiro presidente chavista, mas não tem sido fácil — disse Maduro na semana passada. — disse o diretor da pesquisadora Delphos, Félix Seijas, ao jornal “El Nacional”. — Prometo que os próximos três anos serão de crescimento e de construção do socialismo.

GUERRA POLÍTICA

Enquanto o governo e a maioria oposicionista no Parlamento travam uma guerra política, a maioria dos venezuelanos afirma já ter perdido as esperanças que a Assembleia Nacional resolva os problemas econômicos e sociais do país. Maduro tem vetado as leis aprovadas pelos parlamentares, com o respaldo do tribunal máximo do país — acusado pela oposição de servir ao governo.

— As pessoas sentem que o país está paralisado pela falta de diálogo entre o governo e a oposição — . Frente ao desespero, aumenta o pedido para que as partes se ponham em acordo. Não importa a tendência: todos exigem que eles conversem e consideram isso necessário para sair da crise.

A oposição venezuelana tem investido em uma forte ofensiva contra o mandato de Maduro. Nos últimos meses, parlamentares contrários ao seu governo declararam uma campanha pela sua saída do governo, que incluiria diferentes mecanismos legais e a convocação de manifestações nas ruas.

Segundo a pesquisadora Delphos, 70% dos consultados são favoráveis à saída do presidente do Palácio de Miraflores. Além disso, 54% dos eleitores acreditam que o referendo revogatório é o melhor mecanismo legal para a saída da crise política venezuelana.





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