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Cristãos ficam em alerta após ONU inaugurar estátua semelhante a besta descrita em Apocalipse

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Cristãos ficam em alerta após ONU inaugurar estátua semelhante a besta descrita em Apocalipse

Mundo – Uma discussão surgiu nas redes sociais esta semana sobre a semelhança do monumento “Guardião da Paz e Segurança Internacional” com o texto de Apocalipse 13:2, que diz: “A besta que vi era semelhante a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca como a de leão. O dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade”.

Instalado nesta semana na Praça das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o monumento doado pelo governo de Oaxaca, no México, é um “alebrije”, artesanato comum na região, e é semelhante a um leopardo, mas tem pés como os de urso e boca como de leão; e foi essa semelhança, apontada como em um trecho de Apocalipse que descreve a “besta” profetizada nos últimos dias, que causou burburinho na internet.

“O guardião é uma fusão de onça e águia, visto que são animais fortes e muito representativos em nossa história pré-hispânica e nacional”, explicou a Missão da ONU no México no Twitter.

Rockefeller Center

O Rockefeller Center deu início na metade outubro de 2021 a uma celebração de quase duas semanas da cultura mexicana e do Día de Los Muertos, ou Dia dos Mortos, com a instalação de esculturas que foram doadas à ONU.

A estátua foi lançada como parte de uma parceria entre o Consulado Geral do México em Nova York, o Instituto Cultural Mexicano e o Rockefeller Center, a “Semana do México ” com a inauguração das esculturas e figuras de esqueletos.

Os Rockefeller são apenas uma das famílias trilionárias acusadas de integrarem elites satanistas que financiam a degeneração moral das sociedades e preparam a chegada para um anticristo.

O que são alebrijes?

Os alebrijes foram criados em 1936 pelo artesão Pedro Linares, na época em que estava com uma doença grave. Ele sonhou com animais híbridos que serviam como guias e gritavam: “alebrijes!”

Por isso, são considerados não apenas peças de arte, mas também “guias espirituais”, de acordo com o jornal argentino Clarín. No Dia dos Mortos, é comum que os alebrijes estejam “entre altares, velas acesas e jantares partilhados”, diz a publicação.

“Esse artesanato é considerado um ser tão espiritual quanto fantástico, cuja missão é acompanhar cada um de nós desde tenra idade. Com o passar do tempo, eles começam a ganhar sua própria alma e passam pelos ciclos da vida assim como nós”, explica o Clarín.

‘deus’ Asteca

Na religião Asteca, no entanto, a escultura pode fazer alusão à Tezcatlipoca – deus com cara de jaguar/onça que representava o deus da noite e da feitiçaria, bem como o patrono dos reis astecas e dos jovens guerreiros – ligado à ideia de aristocracia bélica e poder. Tal como acontece com muitos deuses astecas, ele possui diferentes aspectos relacionados com o céu, os ventos, o norte, a terra, a realeza, adivinhação, e a guerra. Para os diferentes aspectos que ele incorporava, Tezcatlipoca também era conhecido como o Tezcatlipoca Negro do Norte, associado à morte e ao frio.

Qual a relação com Apocalipse?

Para o missionário Chileno Vergara, o momento pode ser um dos “sinais do anticristo” citados em Apocalipse 13:2.

“Que loucura, porém não é coincidência! E está acontecendo agora, na frente de seus olhos. O anticristo já tem uma cadeira dentro da ONU. Já já ele se manifesta oferecendo PAZ ao mundo! Se não acredita, aguarde! E aí, ainda duvida que Cristo está às portas?”, questionou em publicação no Instagram.

Ele ainda deu uma resposta aos mais céticos: “Tudo o que a ONU apoia, questione! Seja em questões de saúde, social ou no que for! Se eles apoiam, saiba que não é em favor de você, seguidor de Cristo”, afirmou nos stories.

A ONU e o anúncio do anticristo

Considerar o monumento como representação da besta de Apocalipse não é unanimidade. “Não há um consenso entre os cristãos sobre as características exatas dessa figura e nem o contexto em que ele surgirá”, explica Igor Sabino, Mestre em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e diretor da Philos Brasil, que promove o engajamento cristão no Oriente Médio.

Sabino observa que é comum ver pessoas “dizendo que a ONU é o anticristo”, especialmente por sua missão de estabelecer a paz global após a Segunda Guerra Mundial. Por outro lado, ele tem algumas ressalvas.

“A ideia de que a ONU pode ser o anticristo, porém, parece piada para qualquer cristão que estuda Relações Internacionais. Embora de fato haja países que a usem para defender pautas progressistas e se opor a Israel, o poder da ONU na política internacional é bem reduzido”, avalia Sabino.

Ele acrescenta: “A organização basicamente faz apenas o que os países que a integram (e financiam) desejam. A prova disso é que a ONU não foi capaz de impedir a invasão do Iraque pelos EUA, em 2003. Tampouco por um fim aos atuais conflitos na Síria, Iêmen, Somália, Etiópia e em várias partes do mundo”.

Ainda em sua reflexão, publicada no Instagram, Sabino lembra o que as Escrituras dizem quando se trata do anticristo: “Um líder mundial com poderes especiais que trará uma falsa paz às nações. Em seguida, irá se opor aos cristãos e aos judeus, perseguindo-os até que Jesus retorne.”

ONU vem ganhando Poder

A ONU tem consolidado poder através da política global e articulação entre os blocos econômicos e escalou exponencial influência durante o cenário pandêmico. Quem toma as decisões sobre as diretrizes de saúde pública no mundo, por exemplo, não são mais os Conselhos de Saúde de cada país e de suas múltiplas províncias, mas a Organização Mundial de Saúde.

Outro exemplo é a agenda 2030: países que se colocarem contra as diretrizes e pautas do que hoje se chama de agenda Globalista, são logo escrutinados e atacados pelos grupos de relações internacionais e pela própria imprensa mundial, culminando em sabotagens que vão desde sanções econômicas, evasão de investimentos e articulações às nações comunistas que recebem “passe-livre” para atuar em guerra por proxy.

Sobre isto escreve o filósofo Olavo de Carvalho: “globalismo é um processo revolucionário, não há como negar. E é o processo mais vasto e ambicioso de todos. Ele abrange a mutação radical não só das estruturas de poder, mas da sociedade, da educação, da moral, e até das reações mais íntimas da alma humana. É um projeto civilizacional completo e sua demanda de poder é a mais alta e voraz que já se viu. Tantos são os aspectos que o compõem, tal a multiplicidade de movimentos que ele abrange, que sua própria unidade escapa ao horizonte de visão de muitos liberais e conservadores, levando-os a tomar decisões desastradas e suicidas no momento mesmo em que se esforçam para deter o avanço da “esquerda”. 

 


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