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Coronavírus pode acabar com 195 milhões de empregos no mundo, diz OIT

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Mundo- Diante de uma crise sem precedentes intensificada pelo bloqueio de boa parte do comércio e movimentação no mundo, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) prevê que a pandemia do novo coronavírus acabe com até 195 milhões de empregos.

Esse número era bem menor há três semanas, quando a organização estimou uma perda da ordem de 25 milhões de empregos, caso os governos não agissem rapidamente para proteger os trabalhadores do impacto da pandemia.

Desde então, os países têm corrido para injetar liquidez nos mercados e implementar medidas fiscais e monetárias, mas a parte mais sensível da economia, os empregos, já mostram movimento de queda.

O número de horas trabalhadas tem caído com mais força desde o dia primeiro de abril, de acordo com a OIT, e deve registrar um recuo de 6,7% no segundo trimestre de 2020, segundo estimativas da organização, o que equivale a esses 195 milhões de trabalhadores em tempo integral.

A OIT estima que quase 38% da força de trabalho global (1,25 bilhão de trabalhadores) estejam empregados em setores que agora enfrentam um severo declínio na produção. Os principais incluem comércio varejista, serviços de alojamento e alimentação e manufatura.

As medidas de isolamento adotadas pelos países para evitar o aumento do contágio pela Covid-19 já afetam quase 2,7 bilhões de trabalhadores, diz a OIT, o que representa cerca de 81% da força de trabalho do mundo.

As conclusões do relatório da OIT divulgado esta terça-feira adiantam que em todo o mundo 6,7 por cento das horas de trabalho vão ser afetadas. Essas horas equivalem a 195 milhões de trabalhadores a tempo inteiro (dos 3,3 mil milhões em todo o mundo).

Para além da Europa, a redução das horas de trabalho será sentida em especial nos Estados árabes (8,1 por cento, o equivalente a cinco milhões de trabalhadores) e nas regiões da Ásia e Pacífico (7,2 por cento e 125 milhões de trabalhadores).

 

Conteúdo: Exame


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