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Cientistas criam marca-passo cerebral para combater depressão; entenda estudo experimental

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Brasil – Um dia, dirigindo o próprio carro, a americana Sarah percebeu que a sua depressão estava tomando um rumo perigoso. O único pensamento da mulher de 33 anos era jogar o carro no pântano, ao lado da estrada. E botar um fim em tudo.

Os médicos mandaram Sarah deixar o emprego na área de tecnologia e voltar para a casa dos pais. Morar sozinha não era mais seguro. Parecia o fim da linha, depois de cinco anos e mais de 20 tratamentos sem sucesso, incluindo antidepressivos, choques e estimulação eletromagnética.

Sarah faz parte do grupo de pacientes de depressão que não reagem a nenhuma forma de terapia — cerca de um terço das 250 milhões de pessoas que sofrem com a doença no mundo. Mas ela se tornou a primeira paciente a receber um tipo de tratamento experimental – feito sob medida – na Universidade da Califórnia, em São Francisco.

“Quando recebi o estímulo pela primeira vez, eu percebi que alguma coisa aconteceu. Eu senti a sensação mais intensa de alegria, por um momento, minha depressão era um pesadelo distante”, conta Sarah.

Agora, o equipamento vigia o cérebro da moça. Quando detecta sinais de que a paciente vai deprimir, o equipamento dá uma leve descarga elétrica na cápsula ventral, e devolve o cérebro de Sarah a um estado de normalidade. Em poucas semanas, os sintomas da única paciente do estudo desapareceram.

No Brasil já existem pacientes que fazem uso de um marca-passo para neutralizar os sintomas da depressão. Um estudo desenvolvido em São Paulo analisou o tratamento com 20 pacientes, que é experimental e ainda não tem previsão para se tornar opção aos milhares de brasileiros que não respondem ao tratamento convencional da depressão.

* Com informações do G1


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