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China começa a tomar o celular das pessoas para prender quem apoia protestos; veja vídeo

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China começa a tomar o celular das pessoas para identificar e prender quem apoia protestos

Mundo – O Partido Comunista da China está cada vez mais repressivo contra protestantes que se manifestam contras as autoritárias de Covid-19 do Governo. Agora, a polícia da cidade de Hangzhou está começando a tomar os celulares de civis para identificar pessoas que participam ou apoiam os protestos. As abordagem tem sido feitas em locais como metrôs.

Veja vídeo:

 

Os protestos começaram na semana passada, depois que um incêndio na cidade de Urumqi matou dez pessoas. Os chineses acreditam que se não fossem as restrições à covid, as pessoas teriam conseguido se salvar. Em um vídeo postado pela população local, mostram como o governo trancou a porta do edifício que deixou as vítimas do incêndio presas dentro do prédio que pegou fogo.

Um outro vídeo detalha o momento do incêndio com as pessoas presas.

Mesmo aumentando a repressão aos civis, a China continuou registrando aumento de novos casos de Covid. Nas últimas semanas, houve um crescimento significativo de pessoas contaminadas ao passo que o descontentamento popular e os protestos também aumentaram.

Em um dos locais de protestos, manifestante chega a derrubar uma cabine de testes de Covid PCR como insatisfação contra o Governo.

Entre segunda-feira 28 e esta terça-feira, 29, os protestos na China praticamente foram encerrados com o aumento da repressão do Governo Comunista nas praças e locais que poderiam ser tomados por manifestantes.

Vídeos postados nas redes sociais mostram, por exemplo, centenas de policiais ocupando uma grande praça em Hangzhou, capital da Província de Zhejiang, no leste, na noite de segunda-feira, impedindo que as pessoas se reunissem.

Em Xangai e Pequim, a polícia patrulhava áreas onde alguns grupos do serviço de mensagens Telegram sugeriram que as pessoas se reunissem novamente. A presença da polícia na noite de segunda-feira garantiu que nenhuma reunião ocorresse. “É realmente assustador”, disse o morador de Pequim Philip Qin, 22 anos, referindo-se ao grande número de policiais nas ruas.

Moradores disseram que a polícia está pedindo às pessoas que passam por essas áreas para ver seus telefones para verificar se eles têm redes privadas virtuais (VPNs) e o aplicativo Telegram, que tem sido usado por manifestantes, disseram moradores. As VPNs são ilegais para a maioria das pessoas na China, enquanto o aplicativo Telegram está bloqueado na internet da China.


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