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CEN4S FORTES: agentes penitenciários são sequestr4dos e m0rtos por traficantes; veja vídeos

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Mundo – Vídeos chocantes circulam nas redes sociais nesta quarta-feira (10/1), revelando a brutalidade do narcotráfico no Equador, onde quatro agentes penitenciários foram vítimas de sequestro e violência extrema.

As imagens mostram agentes penitenciários sendo feitos reféns por traficantes, que, posteriormente, amarram uma corda para enforcá-los. As cenas são perturbadoras e evidenciam a gravidade da situação.

A tragédia se desenrola em meio a um estado de exceção declarado pelo presidente Daniel Noboa devido a um aumento significativo da violência ligada ao tráfico de drogas. O cenário se agrava com a fuga, no domingo (7), do líder da principal quadrilha criminosa do país.

Três dos agentes foram sequestrados enquanto estavam em serviço na cidade costeira de Machala, no sudoeste equatoriano. O quarto policial foi rendido em Quito por criminosos que estavam em um veículo sem placa.

Os crimes ocorreram durante a noite de segunda-feira (8) e a madrugada de terça-feira (9). Nesse mesmo período, uma série de explosões, incluindo um carro-bomba, assustaram diversas cidades do país, em ações aparentemente coordenadas, sem deixar feridos.

Um porta-voz da polícia comentou sobre as várias ações criminosas em nível nacional, descrevendo a nova crise de segurança como caótica. A imprensa equatoriana caracterizou a situação como uma “noite de terror”, destacando a urgência de enfrentar a escalada do narcotráfico no país.

Invasão à emissora de TV

Um ato de violência chocante ocorreu na emissora pública TC Televisión, em Guayaquil, quando homens encapuzados invadiram o estúdio durante a transmissão ao vivo do programa El Noticieiro. Armados com pistolas, uma espingarda, bananas de dinamite e granadas, os invasores causaram pânico entre os jornalistas e telespectadores.

Durante o ataque, que não interrompeu a transmissão, tiros, detonações e gritos foram ouvidos ao fundo. Em um momento angustiante, um dos agressores chegou a colocar uma banana de dinamite no bolso do apresentador, que clamava pela sua vida. Jornalistas desesperados enviaram mensagens para a polícia, pedindo socorro diante da ameaça iminente.

Enquanto o drama se desenrolava, a aproximadamente 405 km dali, em Quito, o presidente equatoriano, Daniel Noboa, declarava guerra total contra organizações do narcotráfico. Por meio de uma mensagem no X (antigo Twitter), o presidente identificou 22 grupos criminosos, incluindo Águilas, Choneros, Lobos, Patrones, Los Tiburones e Tiguerones, como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes.

“Assinei o decreto executivo declarando Conflito Armado Interno e ordenei às Forças Armadas a executarem operações militares para neutralizarem esses grupos”, anunciou o presidente. Em seguida, oficializou o Conselho de Segurança Pública do Equador (Cosepe) e enfatizou que não permitiria que grupos terroristas perturbassem a paz do país.

Horas após o ataque à emissora, a polícia interveio, prendendo 13 pessoas, todas formalmente indiciadas por terrorismo. A força de segurança informou que várias evidências vinculadas ao crime foram apreendidas durante a operação.


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